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Estado de Minas

Conhe�a a carreira musical de Fl�vio Henrique


postado em 18/01/2018 09:00 / atualizado em 18/01/2018 17:23

Flávio Henrique tinha 49 anos, deixou esposa e uma filha (foto: Divulgação )
Fl�vio Henrique tinha 49 anos, deixou esposa e uma filha (foto: Divulga��o )
A m�sica de Fl�vio Henrique era plural. Prol�fico em parceiros, o cantor, compositor e instrumentista construiu uma obra que dialogou com diferentes gera��es da m�sica mineira. E uma obra extensa: comp�s 180 m�sicas.

O of�cio ele aprendeu em casa, atrav�s da m�e, Delza Cec�lia Alves de Oliveira, professora. “Ela exerceu a profiss�o de m�sica at� quando eu tinha uns 10 anos. Curiosamente, foi depois que ela largou a m�sica que eu comecei a minha carreira”, disse ele em depoimento ao site do Museu Clube da Esquina.

Um dos discos respons�veis por sua forma��o foi de Toninho Horta, que muitos anos mais tarde se tornaria seu parceiro. Um dia sua m�e chegou em casa com um �lbum do violonista, gravado em 1984. Fl�vio, ent�o mal entrado na adolesc�ncia, n�o tocava nenhum instrumento.

“Esse disco branco do Toninho Horta foi a primeira coisa com essa cara forte daqui de Belo Horizonte que chegou e eu gostei de cara. Engra�ado que era uma m�sica dif�cil”, disse.

Com muitos instrumentos em casa, gra�as � m�e professora, Fl�vio se tornou autodidata. Aprendeu piano, cavaquinho e viol�o. O primeiro grupo nasceu tamb�m na escola. Em 1994, j� aluno da rede Pit�goras, matriculado na mesma turma que Robertinho Brant, Fl�vio passou a integrar o grupo Candeia, do qual quatro dos sete integrantes se profissionalizaram: Serginho Silva e Andr� “Lim�o” Queiroz.

O disco de estreia viria logo depois. Lan�ado pelo selo Velas em 1995, Primeiras est�rias trazia no repert�rio as faixas Ca�ada da on�a e Carro de boi inspiradas, respectivamente, nos contos Meu tio Iauaret� e Conversa de bois, ambos do livro Sagarana, de Guimar�es Rosa. O disco o fez trocar o bar pelos est�dios, especializando-se na composi��o de can��es para artistas como Paulinho Pedra Azul e Ana Cristina, entre outros.

Cinco anos depois, Ney Matogrosso batizaria o elogiado Olhos de farol, em que dava mais uma guinada na carreira solo, com a can��o de Fl�vio que, a essa altura, j� chamava a aten��o de produtores como Ronaldo Bastos, por cujo selo, Dubas M�sica, Fl�vio Henrique gravaria disco ao lado de Marina Machado, em 1998.

Em 2000, Fl�vio ficou em quarto lugar na categoria compositor no Pr�mio Visa de M�sica. Marina Machado e o Trio Amaranto (formado pelas irm�s Fl�via, Marina e L�cia Ferraz) seriam os companheiros de palco na performance. A parceria no palco gerou mais um disco, Aos olhos de Guignard. “Foi o disco independente de maior tiragem (6 mil c�pias) feito na cidade”, disse ele em 2012 ao Estado de Minas.

Gravada posteriormente por Marina Machado, Maur�cio Tizumba, A Quatro Vozes, Anth�nio, L�dica M�sica e Milton Nascimento, al�m de um grupo brasileiro radicado no Jap�o, Casa aberta (parceria com Chico Amaral) se tornaria o hit de Aos olhos de Guignard.

J� em 2002, Fl�vio Henrique gravou em parceria com Chico Amaral o disco Livramento, cujo repert�rio re�ne m�sicas cantadas e instrumentais. Milton Nascimento participou deste trabalho na can��o Nossa Senhora do Livramento e Ed Motta, com Hotel Maravilha. Vale lembrar que Fl�vio e Chico foram os produtores de Baile das pulgas (1999), primeiro �lbum solo de Marina Machado.

Na sequ�ncia ele faria os discos Sol a girar (2005) e P�ssaro p�nsil (2008). O primeiro �lbum foi um ensaio do que viria a se tornar o quarteto Cobra Coral. Estavam l� Pedro Morais, Kadu Vianna e Mariana Nunes. Fl�vio ainda gravaria o solo Zelig em 2012, um disco que ele classificou como experimental de can��es.

Seus dois �ltimos �lbuns foram justamente com o Cobra Coral. Em 2012 o quarteto lan�ou o trabalho de estreia, hom�nimo. E em 2015 saiu o segundo, Pra cada um ser o que �.


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