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Estado de Minas

Belo Horizonte e Barbacena abrem mais leitos para tratar febre amarela

Foram abertos mais 26 espa�os em hospitais de BH e Barbacena e outros 35 ser�o viabilizados para receber pacientes via SUS. Sobe para 162 o n�mero de cidades mineiras em situa��o de emerg�ncia


postado em 26/01/2018 06:00 / atualizado em 26/01/2018 07:20

A Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte confirmou que o Hospital do Barreiro vai ganhar 10 leitos(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press - 14/12/17)
A Secretaria Municipal de Sa�de de Belo Horizonte confirmou que o Hospital do Barreiro vai ganhar 10 leitos (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press - 14/12/17)

A mobiliza��o nos hospitais de Minas Gerais para atendimento de casos suspeitos e confirmados de febre amarela no estado provoca a abertura de novos leitos via Sistema �nico de Sa�de (SUS). Depois que a Secretaria de Estado de Sa�de (SES) publicou resolu��o em que libera R$ 1,5 milh�o para que os munic�pios solicitem novos leitos tanto de cl�nica m�dica quanto de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), hospitais de Belo Horizonte e Barbacena (Campo das Vertentes) j� ganharam mais 26 leitos. A previs�o � que as duas cidades viabilizem outros 35 em suas unidades hospitalares no curto prazo. Ontem, aumentou para 162 o n�mero de cidades mineiras em situa��o de emerg�ncia devido � doen�a.

A amplia��o dos atendimentos � reflexo do surto que, pelo segundo ano consecutivo, atinge Minas Gerais e j� provocou, oficialmente, 25 mortos, n�mero que pode subir a qualquer momento, j� que outros 12 �bitos est�o sendo investigados. O �ltimo boletim epidemiol�gico do estado, divulgado no in�cio da semana, aponta ainda que 22 pacientes que est�o internados ou j� tiveram alta tamb�m tiveram diagn�stico positivo para a doen�a. Outros 87 que j� sa�ram do hospital ou seguem recebendo cuidados m�dicos ainda est�o sendo analisados.

No �ltimo dia 18, a SES publicou a Resolu��o 6.083, em que autoriza repasse financeiro para abertura de novos leitos no estado em virtude da gravidade do quadro da febre amarela. Os recursos, que totalizam R$ 1,5 milh�o, s�o provenientes do Fundo Estadual de Sa�de. Conforme a SES, n�o h� um n�mero de leitos em todo o estado para tratamento espec�fico de febre amarela. Todos os 12.027 leitos cl�nicos e 3.304 de UTI podem receber os pacientes da doen�a, pois eles s�o priorit�rios para acesso ao tratamento. Por�m, conforme a possibilidade de fornecimento de recursos para amplia��o dos leitos, as prefeituras de Belo Horizonte e Barbacena, no Campo das Vertentes, j� se mobilizaram para esse aumento na estrutura, o que significou 26 novos leitos em unidades hospitalares das duas cidades. Al�m disso, est� prevista a abertura de outros 25 leitos em BH e mais 10 em Barbacena no curto prazo. De acordo com a Secretaria Municipal de Sa�de da capital mineira, inicialmente, est� acordada a abertura somente de 10 leitos no Hospital Metropolitano Doutor C�lio de Castro, que � conhecido como Hospital do Barreiro.

Segundo a subsecret�ria de Regula��o da SES, Wandha Karine dos Santos, a abertura dos leitos vai levar em conta o perfil dos casos e das regi�es do estado. “A distribui��o dos leitos em cada regi�o ir� considerar a evolu��o da situa��o epidemiol�gica da febre amarela no estado e os prestadores com o perfil de atendimento. Esse perfil ser� analisado de acordo com a assist�ncia necess�ria ao paciente incluindo equipamentos dispon�veis, quadro de especialistas e servi�os complementares, entre outros”, destaca. O valor a ser pago por dia para os leitos de unidade de terapia intensiva e semi-intensiva � de R$ 1.495,36. Para os leitos de cl�nica m�dica, a di�ria custa R$ 340,36.

MAIS RECURSOS Al�m de liberar dinheiro para aumentar a estrutura de tratamento dos pacientes nos hospitais, a SES tamb�m publicou outra resolu��o, que libera R$ 2,4 milh�es para refor�ar a��es de vigil�ncia epidemiol�gica nas cidades atingidas pela doen�a. Em todo o estado, Nova Lima, na Grande BH, � a cidade com mais mortes. S�o seis confirmadas, situa��o que motivou o secret�rio de Sa�de do munic�pio, Jos� Roberto Lintz Machado, a buscar os recursos. De acordo com a SES, cidades com mais de 90 mil habitantes, caso de Nova Lima, t�m direito a R$ 150 mil. “Vamos buscar esse recurso para intensificar o trabalho de nossa equipe volante, composta de enfermeiros, auxiliar de enfermagem e agentes de endemias para ir at� as pessoas que ainda n�o foram vacinadas”, afirma. Al�m disso, o secret�rio afirma que a inten��o � usar o dinheiro para comprar repelentes e tamb�m telas para serem instaladas em casas e unidades de sa�de de �reas com n�vel de infesta��o de mosquitos maior.

A SES informou que o processo para pagamento do incentivo financeiro com base na Resolu��o 6.092, que libera os recursos para a��es das prefeituras de vigil�ncia, ainda est� sendo formalizado e, por isso, n�o foram informadas quantas cidades j� pleitearam dinheiro extra. As normas da resolu��o permitem que munic�pios com at� 10 mil habitantes solicitem R$ 50 mil, cidades entre 10 mil e 90 mil pe�am R$ 100 mil, e cidades acima de 90 mil habitantes, R$ 150 mil. Tamb�m � poss�vel solicitar verba extra caso a cidade tenha registrado a confirma��o de epizootias (morte de macacos) por febre amarela. Nesse caso, est� previsto um repasse de R$ 20 mil. Para solicitar os recursos, o gestor municipal deve assinar um termo digital no Sistema Gerenciador de Indicadores, Compromissos e Metas (Geicom).

O governo do estado decretou situa��o de emerg�ncia em cinco regionais de sa�de mineiras (Belo Horizonte, Itabira, Ponte Nova, Juiz de Fora e Barbacena). As duas �ltimas foram inclu�das ontem, em decreto publicado no di�rio oficial do estado, o Minas Gerais. A medida altera a determina��o de 20 de janeiro, que anunciava 94 munic�pios em emerg�ncia. Com a nova publica��o, o total subiu para 162 cidades.

Ontem, gestores de 29 cidades nos arredores de Itabira, na Regi�o Central, se encontraram com o subsecret�rio de Pol�ticas e A��es de Sa�de da SES, Homero Cl�udio Rocha Souza Filho, com o objetivo de discutir os procedimentos para controlar a febre amarela na regi�o. O diretor da Regional de Sa�de de Itabira, Alexandre de Faria Martins da Costa, disse que orientar os gestores municipais sobre a assist�ncia aos pacientes � muito importante. “Quanto mais r�pido for o diagn�stico e o tratamento, maior � a possibilidade de salvar uma vida”, afirma.


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