A Secretaria de Sa�de de Bar�o de Cocais, Central de Minas Gerais, confirmou nesta quinta-feira que mais um morador da cidade morreu com diagn�stico confirmado para febre amarela.
Este � o segundo �bito na cidade neste ano em decorr�ncia da doen�a que j� matou 44 pessoas no estado, segundo levantamento do Estado de Minas com base nos boletins da Secretaria de Estado e Sa�de (SES/MG) e das secretarias dos munic�pios.
De acordo com a pasta, a v�tima, que teve confirma��o de febre amarela na tarde de ter�a-feira, � um homem de 40 anos que n�o se vacinou contra a doen�a, morador do Bairro Irm�os Al�m.
Ainda conforme a Secretaria de Sa�de de Bar�o de Cocais, 10 pacientes da cidade est�o internados no Hospital Eduardo de Menezes, em Belo Horizonte, com suspeita de contamina��o por febre amarela. Outros dois moradores do munic�pio que aguardam resultados dos exames que podem constatar a doen�a j� receberam alta.
Com a confirma��o de mais uma v�tima, Minas Gerais tem 44 mortes confirmadas pela doen�a. O �ltimo boletim epidemiol�gico da Secretaria de Estado e Sa�de de Minas Gerais, divulgado nessa ter�a-feira, contabilizava 36 mortes, 45 pacientes internados e 81 casos no total.
Entretanto, apura��es do Estado de Minas com secretarias municipais desde a divulga��o do balan�o da SES/MG, mostram que mortes foram registradas em Jeceaba, na Regi�o Norte do Estado, Santo Ant�nio do Aventureiro, Senhora de Oliveira e Piranga, na Zona da Mata e Itabira, na Regi�o Central.
Novo medicamento para combater a doen�a
Pacientes de Minas Gerais e de S�o Paulo internados com a forma mais grave da febre amarela receberam um novo medicamento que est� em fase de estudos por pequisadores do estado paulista. Os testes foram feitos em enfermos internados no Hospital das Cl�nicas, em Belo Horizonte, e na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
A medica��o � para tratamento de hepatite C, uma das consequ�ncias da doen�a que ainda n�o tem tratamento espec�fico.
"Percebeu-se que o v�rus da febre amarela � do mesmo grupo do v�rus da hepatite C, que se beneficiou muito com o tratamento. A primeira possibilidade foi avaliar se era poss�vel fazer a mesma coisa com o v�rus da febre amarela", explica o secret�rio de Estado da Sa�de David Uip.
Nesta fase inicial, a oferta est� sendo feita por meio do uso compassivo. "� quando um laborat�rio consente usar o rem�dio para outra defini��o, o pesquisador acha que vai dar certo e quando o paciente e seus familiares permitem que isso seja feito. Est� ocorrendo neste m�s de janeiro em alguns hospitais do Estado de S�o Paulo e tamb�m de Minas Gerais. Percebeu-se que isso pode ser uma alternativa e isso est� sendo transformado em um protocolo de pesquisa", diz o secret�rio.
(Com informa��es da Ag�ncia Estado)