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Estado de Minas

Atendimento � suspenso em centro de sa�de de BH ap�s assalto a funcion�ria

Mulher chegava para trabalha na unidade quando foi rendida e teve alguns objetos roubados. Funcion�rios afirmam que foi o quarto assalto desde o final do ano passado


postado em 07/02/2018 14:27 / atualizado em 07/02/2018 15:57

Funcion�rios do Centro de Sa�de Jaqueline, localizado no bairro de mesmo nome na Regi�o Norte de Belo Horizonte, paralisaram os atendimentos nesta quarta-feira devido a viol�ncia. O ato acontece depois que uma profissional de sa�de foi assaltada ao chegar para trabalhar. A v�tima foi rendida por criminosos que levaram documentos, carteiras e at� o documento do carro dela.

De acordo com o boletim de ocorr�ncia da Pol�cia Militar (PM), a mulher, de 29 anos, alegou que parava o carro em uma rua paralela quando foi abordada por dois homens por votla de 7h. Um deles simulou estar armado e renderam a v�tima. Em seguida, fugiram. “N�o tem estacionamento na unidade e os funcion�rios param na rua lateral. N�o � a primeira vez que roubam carro l�, � a quarta vez. Desta vez a m�o armada. A mulher estava em estado de choque”, afirma  Cleide Don�ria de Oliveira, diretora do Sindicato dos Servidores P�blicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel).

De acordo com a diretora do Sindibel, os funcion�rios est�o remarcando os atendimentos que seriam realizados nesta quarta-feira. “Os funcion�rios fizeram as coletas de sangues dos pacientes que estavam marcados para hoje. Depois, se reuniram e n�o v�o trabalhar. V�o ficar no posto e elaborar uma s�rie de documentos e uma carta aberta para a popula��o”, disse. “Vamos tentar uma nova conversa com a Secretaria Municipal de Sa�de (SMSA) e tamb�m discutiremos uma proposta para um novo protesto”, completou Cleide. 
 
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Sa�de (SMSA) afirmou que o acolhimento aos pacientes foi feito normalmente, mas que “algumas consultas foram remarcadas”. Al�m disso, disse que a unidade funcionar normalmente.

Protesto

A viol�ncia nas unidades de sa�de da capital mineira � pauta de protestos de funcion�rios desde o ano passado. Segundo o Sindibel, de  de junho do ano passado a 19 de janeiro deste ano, foram registrados 309 epis�dios de viol�ncia envolvendo pacientes e funcion�rios. Por causa desta situa��o, em 30 de janeiro, ao menos sete das nove Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) de Belo Horizonte aderiram a uma paralisa��o para pedir mais seguran�a. Os trabalhos ficaram suspensos de 7h �s 12h.

Sobre a seguran�a nas unidades de sa�de, informou que medidas est�o sendo tomadas. “A SMSA tem desenvolvido a��es em parceria com a Secretaria de Seguran�a, visando qualificar a seguran�a nas unidades de sa�de. Foi implantado fluxo de abordagem a epis�dios de viol�ncia nos servi�os desta Secretaria, que direcionam o trabalhador e/ou usu�rio na tomada de decis�o em caso de viol�ncia. Este fluxo orienta quais provid�ncias e quem acionar em cada tipo de viol�ncia”. A pasta afirmou, ainda, que o patrulhamento da Guarda Municipal no entorno das unidades de sa�de foi fortalecido, com base em “diagn�stico realizado entre a pr�pria pasta da Sa�de e a Secretaria Municipal de Seguran�a e Preven��o e baseado na vulnerabilidade de cada regi�o”. As a��es foram iniciadas nas regionais Oeste, Barreiro, Noroeste, e foi expandida para a Pampulha e Venda Nova.


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