
O protesto conta com o apoio do Sindicato dos M�dicos de Minas Gerais (Sinmed-MG) e do Conselho Municipal de Sa�de. Conforme o Sindibel, de junho do ano passado a 19 de janeiro deste ano, foram registrados 309 epis�dios de viol�ncia envolvendo pacientes e funcion�rios.
A entidade diz que a maioria dos centros de sa�de funciona sem porteiros e profissionais de seguran�a, nem vigias � noite e aos fins de semana. A falta de monitoramento f�sico acabou gerando, segundo eles, aumento dos furtos, arrombamentos, agress�es e assaltos a funcion�rios e usu�rios dentro das unidades.

Entre as reivindica��es de m�dicos e servidores das unidades est�o a cria��o de um plano de seguran�a, implanta��o de sistema de seguran�a eletr�nico com c�meras monitoradas pela guarda municipal, al�m de profissionais de seguran�a e vigil�ncia em tempo integral nas UPAs e nos centros de sa�de.
Nesta manh�, os sindicatos fizeram um ato concentrado na Upa Norte, no Bairro Primeiro de Maio. "Aqui a situa��o � pior. J� tivemos registros at� de tiroteio dentro, colocando em risco a vida dos funcion�rios e dos usu�rios. Al�m da infraestrutura que n�o � boa," explicou o presidente do Sindibel, Israel Arimar, ao explicar a escolha da unidade para a concentra��o dos atos.
Nesta manh�, os sindicatos fizeram um ato concentrado na Upa Norte, no Bairro Primeiro de Maio. "Aqui a situa��o � pior. J� tivemos registros at� de tiroteio dentro, colocando em risco a vida dos funcion�rios e dos usu�rios. Al�m da infraestrutura que n�o � boa," explicou o presidente do Sindibel, Israel Arimar, ao explicar a escolha da unidade para a concentra��o dos atos.
O em.com.br apurou que apenas as UPAs do Hospital Odilon Behrens e Centro-Sul atenderam normalmente pela manh�. “O que est� chegando para mim dos movimentos das unidades � que pelo menos consta que nenhum servidor parou efetivamente”, diz a gerente de urg�ncia e emerg�ncia da Secretaria Municipal de Sa�de, Suzana Rates.
“Em algumas unidades houve classifica��o de quadros urgentes e n�o urgentes. Os n�o urgentes est�o sendo encaminhados aos centros de sa�de”. Segundo ela, al�m da UPA Odilon Behrens e Centro-Sul, as unidades Barreiro e Oeste est�o atendendo normalmente, e nas UPAs Venda Nova, Nordeste, Leste e Pampulha h� classifica��o.
“Em algumas unidades houve classifica��o de quadros urgentes e n�o urgentes. Os n�o urgentes est�o sendo encaminhados aos centros de sa�de”. Segundo ela, al�m da UPA Odilon Behrens e Centro-Sul, as unidades Barreiro e Oeste est�o atendendo normalmente, e nas UPAs Venda Nova, Nordeste, Leste e Pampulha h� classifica��o.
Estrat�gias
Sobre as reivindica��es, Suzana afirma que as unidades contam com porteiro 24 horas e rondas da Guarda Municipal. Ainda segundo ela, a viol�ncia nas unidades de sa�de � um dos temas das reuni�es quinzenais realizadas com os servidores. “A gente tem um plano e seguimos com nosso plano que tem sido discutido com os trabalhadores. O primeiro que pactuamos � a constru��o de um instrumento de notifica��o de viol�ncia sentidas. A partir dessas notifica��es, come�amos a compreender melhor esse fen�meno, se � alguma coisa externa, � de trabalho, para implementar estrat�gias”, explica.
Questionada sobre as estrat�gias em rela��o aos epis�dios que n�o envolvem conflitos de pacientes com funcion�rios e m�dicos, como arrombamentos, assaltos e tiroteios, Suzana diz que s�o quest�es de responsabilidade da Secretaria de Seguran�a e que as a��es deles ser�o expandidas para as demais regionais da cidade. “Estamos abertos ao di�logo. Temos essa mesa quinzenalmente, a gente vem estabelecendo estrat�gias para melhorar e conscientes que temos tem um desafio enorme. A viol�ncia urbana � desafio para as grandes metr�poles”, finalizou.
Investimento insuficiente
O presidente do Sinmed-MG, Fernando Luiz de Mendon�a, por sua vez, descordou de Suzana Rates. Conforme o sindicalista, a prefeitura de Belo Horizonte tem ignorado os problemas de inseguran�a nas unidades de sa�de desde a retirada dos porteiros dos centros de sa�de e da Guarda Municipal das Upas.
"Esse � movimento � suplicando por seguran�a na rede de sa�de p�blica de BH. Os casos s� aumentam e hoje j� chegam em duas ocorr�ncias por dia. O prefeito (Alexandre Kalil) durante a campanha dele veio na Upa Norte e gravou at� v�deo reclamando da estrutura, voltou ano passo e reafirmou os problemas, mas at� agora n�o fez nada. Queremos uma medida preventiva, porque s�o os usu�rios e profissionais que fizam expostos todos os dias," contou Fernando que trabalhou como pediatra na unidade por 20 anos.
"Esse � movimento � suplicando por seguran�a na rede de sa�de p�blica de BH. Os casos s� aumentam e hoje j� chegam em duas ocorr�ncias por dia. O prefeito (Alexandre Kalil) durante a campanha dele veio na Upa Norte e gravou at� v�deo reclamando da estrutura, voltou ano passo e reafirmou os problemas, mas at� agora n�o fez nada. Queremos uma medida preventiva, porque s�o os usu�rios e profissionais que fizam expostos todos os dias," contou Fernando que trabalhou como pediatra na unidade por 20 anos.
Sobre a cria��o do sistema para a notifica��o dos casos de viol�ncia, Fernando acredita que n�o � o suficiente. "O sistema de notifica��o � sub-utilizado. Para ver isto � s� tentar ligar l� na prefeitura, no 156, e tentar notificar alguma coisa. Outro problema � que a Pol�cia Militar n�o faz registro de ocorr�ncia porque dizem que o crime tem que estar em andamento. A Guarda Municipal antes fazia o registro, mas agora tamb�m adotou um posicionamento de n�o fazer. Ent�o, a prefeitura precisa reconhecer o problema e fazer algo efetivo, nem que seja a implanta��o de guardas municipais, monitoramento por c�meras," afirmou o presidente do Sindicato dos M�dicos de Minas Gerais.
Por meio de nota, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) explicou sobre obras de UPAs da capital que est�o paralisadas. Sobre a UPA Norte I, informou que os servi�os est�o paralisados desde maio de 2016. “Este empreendimento � uma das prioridades da atual gest�o. No momento aguardando a capta��o do recurso que est� em condu��o pela Secretaria Municipal de Sa�de junto ao BID”, afirmou. Sobre a UPA Nordeste II, que ser� constru�da no Bairro Ipiranga, onde as obras est�o paralisadas desde 2015, a administra��o municipal informou que “a empresa que executava as obras solicitou distrato do contrato. Or�ada em aproximadamente R$2,06 milh�es, a conclus�o deste empreendimento � uma das prioridades da atual gest�o, entretanto, aguarda-se defini��o de recursos”, concluiu.
J� sobre a UPA Pampulha, disse que est� or�ada em aproximadamente R$ 11 milh�es. Para o in�cio dos servi�os, a prefeitura aguarda capta��o de recursos. Ainda n�o h� defini��o para in�cio de obras. “Importante destacar que, no ano passado a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura concluiu reformas em obras em 51 centros de sa�de distribu�dos nas nove regionais”, finalizou.
*Estagi�rio sob a supervis�o da subeditara Jociane Morais
Por meio de nota, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) explicou sobre obras de UPAs da capital que est�o paralisadas. Sobre a UPA Norte I, informou que os servi�os est�o paralisados desde maio de 2016. “Este empreendimento � uma das prioridades da atual gest�o. No momento aguardando a capta��o do recurso que est� em condu��o pela Secretaria Municipal de Sa�de junto ao BID”, afirmou. Sobre a UPA Nordeste II, que ser� constru�da no Bairro Ipiranga, onde as obras est�o paralisadas desde 2015, a administra��o municipal informou que “a empresa que executava as obras solicitou distrato do contrato. Or�ada em aproximadamente R$2,06 milh�es, a conclus�o deste empreendimento � uma das prioridades da atual gest�o, entretanto, aguarda-se defini��o de recursos”, concluiu.
J� sobre a UPA Pampulha, disse que est� or�ada em aproximadamente R$ 11 milh�es. Para o in�cio dos servi�os, a prefeitura aguarda capta��o de recursos. Ainda n�o h� defini��o para in�cio de obras. “Importante destacar que, no ano passado a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura concluiu reformas em obras em 51 centros de sa�de distribu�dos nas nove regionais”, finalizou.
*Estagi�rio sob a supervis�o da subeditara Jociane Morais