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Estado de Minas

Justi�a absolve cunhado de Ana Hickmann por morte de f� em hotel de BH

Em maio de 2016, Rodrigo Augusto de P�dua acabou morto quando invadiu um hotel no Belvedere para matar a apresentadora. O cunhado dela reagiu e atirou contra o homem. Ju�za alegou leg�tima defesa. Decis�o ainda cabe recurso


postado em 03/04/2018 16:20 / atualizado em 03/04/2018 17:17

Cunhado de Ana Hickman reagiu a ação do fã que invadiu o hotel em 2016(foto: Jair Amaral/EM/DA Press - 20/10/2017)
Cunhado de Ana Hickman reagiu a a��o do f� que invadiu o hotel em 2016 (foto: Jair Amaral/EM/DA Press - 20/10/2017)

O cunhado da apresentadora de TV Ana Hickmann, Gustavo Henrique Bello Correa, foi absolvido do crime de homic�dio doloso - quando h� inten��o de matar - contra o f� da artista,  Rodrigo Augusto de P�dua, em maio de 2016. Na �poca, Rodrigo invadiu um hotel no Bairro Belvedere, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte, onde Ana estava hospedada, e tentou mat�-la. A ju�za �malin Aziz Sant'Ana, titular do ju�zo sumariante do 2º Tribunal do J�ri da capital, considerou que o r�u agiu em leg�tima defesa. A decis�o ainda cabe recurso.

De acordo com o F�rum Lafayette, a ju�za se baseou em relatos de envolvidos e em uma grava��o de �udio feita por celular dos acontecimentos no hotel para inocentar o cunhado da apresentadora. “Ficou demonstrado, durante a instru��o do feito, que os disparos efetuados pelo r�u foram sequenciais, e n�o efetuados da forma como narrado na den�ncia, que dizia que isso ocorreu com a v�tima j� desfalecida no solo, impossibilitada de oferecer qualquer resist�ncia”, disse a magistrada.

Ela tamb�m citou os resultados do laudo pericial que teriam confirmado a vers�o do acusado. Um dos pontos da per�cia, � de n�o ter encontrado o “Sinal de Werkgaertner”, que indica que alguns dos disparos teriam sido efetuados com o cano da arma encostado na nuca da v�tima.

Destacou, ainda, os ind�cios de luta corporal entre Gustavo e o f�, que durou aproximadamente oito minutos. Neste tempo, Rodrigo n�o largou a arma. A ju�za levou em conta, tamb�m, a tens�o do r�u, que ficou por 20 minutos sob a mira do rev�lver junto com as outras pessoas no quarto. Por fim, indicou a aus�ncia de provas que o empres�rio esteve o controle da situa��o e teria dado os dois �ltimos tiros quando a v�tima j� n�o oferecia resid�ncia ou perigo. “Portanto, diante do conjunto probat�rio, entendo que a a��o do acusado gravita na �rbita da leg�tima defesa, uma vez que, diante da situa��o supramencionada, o r�u se deparou com uma situa��o que colocava em risco a sua pr�pria vida e a vida de terceiros que estavam presentes no local”, disse na decis�o.

Den�ncia


Em 7 de julho de 2016, o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) apresentou den�ncia por homic�dio doloso, quando h� inten��o de cometer o crime, contra o cunhado de Ana Hickmann. Gustavo Henrique Bello Correa foi enquadrado no artigo 121 do C�digo Penal, que prev� reclus�o de 12 a 30 anos por homic�dio qualificado.

A den�ncia foi em sentido oposto ao que a Pol�cia Civil apontou em investiga��o. O delegado  Fl�vio Grossi, respons�vel pelo caso, pediu o arquivamento do inqu�rito alegando que ele teria agido em leg�tima defesa. P�dua foi morto com tr�s tiros na nuca, depois de lutar com Correa.

Na den�ncia, o promotor do Tribunal do J�ri do F�rum Lafayette, em Belo Horizonte, Francisco de Assis Santiago, aponta que Correa, ao iniciar embate corporal com P�dua, agiu em leg�tima defesa, mas excedeu essa condi��o e praticou homic�dio doloso. A principal prova disso, para a Promotoria, s�o os tr�s tiros dados na nuca do suposto f� da apresentadora. O agressor chegou ao quarto depois de render Correa e o obrigar a lev�-lo at� o quarto de Ana Hickmann, que estava com uma assistente. Os tr�s foram mantidos sob a mira de um rev�lver.


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