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Estado de Minas

Pol�cia desarticula tr�s bandos de roubo a banco em Minas

Em Pimenta, no Centro-Oeste de Minas, oito pessoas suspeitas de planejar um ataque a banco foram detidas e v�rias armas apreendidas


postado em 18/04/2018 06:00 / atualizado em 18/04/2018 08:08

Em Pimenta, no Centro-Oeste, suspeitos de planejar ataque a agência bancária foram presos e várias armas apreendidas(foto: Polícia Militar/Divulgação)
Em Pimenta, no Centro-Oeste, suspeitos de planejar ataque a ag�ncia banc�ria foram presos e v�rias armas apreendidas (foto: Pol�cia Militar/Divulga��o)


A pol�cia cumpriu ontem 29 mandados de pris�o contra suspeitos de participar de ataques a ag�ncias banc�rias em Minas. Em opera��o conjunta realizada pelas pol�cias Civil e Militar, al�m do Minist�rio P�blico Estadual de Minas Gerais (MPMG), foram desarticuladas, no Norte de Minas, duas quadrilhas especializadas no ataque e explos�o de caixas eletr�nicos, cujos l�deres comandavam as a��es e ordenavam os ataques de dentro da cadeia, com o uso de telefones celulares. Foram cumpridos mandados de pris�o contra 21 pessoas, das quais 11 j� eram detentos. Outros quatro envolvidos est�o foragidos. Em Pimenta, no Centro-Oeste de Minas, oito pessoas suspeitas de planejar um ataque a banco foram detidas e v�rias armas apreendidas.

As quadrilhas do Norte de Minas foram investigadas pelo Grupo de Atua��o Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPMG, sendo cumpridos mandados em Montes Claros e Jana�ba. A a��o conjunta foi denominada de Blindado, numa referencia � apreens�o de ve�culo desse tipo pertencente � quadrilha durante as investiga��es. Celulares foram apreendidos no Pres�dio Regional de Montes Claros, de onde dois l�deres dos grupos criminosos ordenavam as explos�es de caixas eletr�nicos e orientavam seus comparsas. Houve ainda a apreens�o de computadores e drogas em poder dos criminosos. 


Os outros l�deres das quadrilhas desarticuladas est�o presos desde 2016, ambos por homic�dios. Um deles tinha sido transferido de Montes Claros para a Penitenci�ria de Seguran�a M�xima de Francisco S� (na mesma regi�o), onde tamb�m foram cumpridos mandados de busca e apreens�o.

Conforme a delegada da Pol�cia Civil Thalita Caldeira, uma das respons�veis pela opera��o, as quadrilhas come�aram a serem investigadas em julho de 2015, quando houve a explos�o de caixas eletr�nicos instalados em frente ao Aeroporto de Montes Claros. Na ocasi�o, nenhum dos autores foi preso. “A partir daquela a��o, passamos a dar aten��o especial aos outros eventos de explos�es de caixas eletr�nicos no Norte de Minas. Percebemos que os crimes tinham caracter�sticas comuns. Os autores residiam em Montes Claros e Jana�ba”, informou a policial.

(foto: Polícia Militar/Divulgação)
(foto: Pol�cia Militar/Divulga��o)


O promotor Daniel Piovanelli Ardisson, do Gaeco, disse que os l�deres das quadrilhas desarticuladas ontem s�o “remanescentes” de outro grupo criminoso especializado no ataque a ag�ncias banc�rias no interior, combatido na Opera��o Novo Canga�o, em 2014 e 2015. “Com o desmantelamento daquela organiza��o criminosa, eles montaram novas quadrilhas, que foram alvo dessa opera��o de agora”, afirmou o promotor.

Segundo Pivonanelli, os dois bandos agiam de maneira sincronizada, estabelecendo uma esp�cie de parceria para os ataques aos caixas eletr�nicos no Norte de Minas. O servi�o de intelig�ncia dos respons�veis pela investiga��o constatou que os l�deres das quadrilhas se comunicavam, realizavam o empr�stimo de armamento entre si e combinavam as a��es conjuntas.

Al�m disso, foi verificada uma rela��o entre uma rela��o direta entre as quadrilhas respons�veis pelas explos�es e roubos de caixas eletr�nicos e o tr�fico de drogas. “Havia uma retroalimenta��o entre o tr�fico de drogas e os ataques a caixas eletr�nicos. Muitas vezes, o tr�fico de drogas financiava as explos�es dos caixas eletr�nicos, por meio do empr�stimo de armas e da aquisi��o de explosivos. Por outro lado, muitas vezes, o resultado financeiro das explos�es dos caixas eletr�nicos financiava a compra de drogas para o tr�fico”, afirmou o representante do MPMG.


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