
Professores das escolas particulares de Minas Gerais v�o cruzar os bra�os nesta quinta-feira. Em Belo Horizonte, ao menos cinco grandes institui��es de ensino j� comunicaram que v�o parar parcialmente ou totalmente as atividades. Os educadores v�o se reunir durante a manh� no p�tio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), onde discutir�o os rumos do movimento. J� os professores da rede estadual de ensino, que est�o em greve h� 42 dias, se re�nem nesta tarde para definir se continuam paralisados.
A paralisa��o dos professores da rede particular foi decidida durante uma assembleia realizada pelos professores no �ltimo s�bado. Os educadores pedem, entre outras coisas, reajuste salarial pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor (INPC), mais 3% de ganho real. Em v�deo, a presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro Minas), Val�ria Morato, afirma que a categoria � contra a proposta feita pelo sindicato patronal. Entre os pontos citados por ela est� o fim das bolsas de estudo.
Por meio de nota, o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (SINEP/MG) afirmou que vem se reunindo com o Sinpro para discutir pontos relacionados � Conven��o Coletiva de Trabalho (CCT). O Sinep criticou a paralisa��o. “Como as negocia��es est�o no in�cio, com a data-base prorrogada at� 30 de abril, n�o h� falta de entendimento entre as partes. Por isso, qualquer paralisa��o n�o � leg�tima. Qualquer escola sabe que preza por uma educa��o de qualidade depende de bons professores. N�o h�, por parte do SINEP/MG, qualquer tentativa de retirada de direitos. O que se pretende � uma atualiza��o da Conven��o Coletiva de Trabalho, escrita h� quase 60 anos”, disse no documento.
Segundo o Sinep, j� comunicaram que v�o paralisar as atividades parcial ou totalmente as seguintes escolas: Col�gio Batista (1 unidade), Col�gio Loyola, Col�gio Magnum, Col�gio Arnaldo e Col�gio Marista Dom Silv�rio.
Greve

Professores da rede estadual de ensino se re�nem em uma assembleia na tarde desta quarta-feira no p�tio da ALMG. A categoria vai decidir se encerram ou continuam a paralisa��o que come�ou em 8 de mar�o. A categoria reivindica o cumprimento do acordo salarial estipulado pelo governador de Fernando Pimentel (PT), em 2015. Esse acordo, feito com o estado, estipulava tr�s atualiza��es nos sal�rios (2016, 2017 e 2018), al�m do pagamento de abonos, para que este ano a categoria equiparasse os vencimentos m�nimos por uma jornada de 24 horas ao piso nacional aplicado no Brasil.
Al�m disso, o sindicato questiona o parcelamento dos sal�rios, do 13º sal�rio, a aus�ncia de repasses para o Instituto de Previd�ncia dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG), passivos da carreira, f�rias-pr�mio para quem aposentou, entre outros problemas.
Nessa ter�a-feira, foi protocolada na ALMG a Proposta de Emenda � Constitui��o do Piso Salarial, que contou com a assinatura de 72 deputados. A mat�ria, que j� est� em tramita��o, elimina a necessidade de um projeto de lei espec�fico anualmente e garante o piso.