Tamb�m est�o aptos a se imunizar pelo SUS os portadores de doen�as cr�nicas n�o transmiss�veis e outras condi��es cl�nicas especiais. Este p�blico deve apresentar uma prescri��o m�dica no ato da vacina��o. Os pacientes cadastrados em programas de controle das doen�as cr�nicas do SUS tamb�m podem se dirigir aos postos de sa�de em que est�o registrados para receber a vacina, sem a necessidade de prescri��o m�dica.
Minas Gerais j� registrou 12 casos de S�ndrome Respirat�ria Aguda Grave (Srag) provocada pelo v�rus influenza. A maioria foi causado exatamente pelo v�rus H3N2. Segundo o �ltimo balan�o divulgado pela Secretaria de Estado de Sa�de (SES/MG), em 9 de abril, j� foram notificados 348 casos de Srag neste ano. Destes, 222 tiveram amostras coletadas e processadas. O Influenza foi respons�vel por 12 casos. Outros 28 foram causados por outros tipos de v�rus. Em rela��o � influenza, 10 ocorr�ncias foram provocadas pelo tipo A. Destes, oito eram o v�rus H3N2. Tamb�m foram confirmados dois casos de contamina��o por H1N1 que levaram � Srag. Os moradores eram de Araguari, na Regi�o do Tri�ngulo Mineiro, e Juatuba, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte.
Estudos comprovam que a vacina��o contra gripe � importante. Ela � capaz de reduzir entre 32% a 45% o n�mero de hospitaliza��es por pneumonias, de 39% a 75% a mortalidade global e em, aproximadamente, 50% nas doen�as relacionadas � influenza. As doses s�o constitu�das por v�rus inativados, fracionados e purificados. Desta forma, n�o causam a doen�a.
Algumas pessoas podem sofrer algumas “manifesta��es” p�s-vacina, segundo a SES/MG, como dor no local da inje��o, eritema e endura��o, que ocorrem em 15% a 20% dos pacientes. Casos de febre, mal-estar e dor no corpo de seis a 12 horas ap�s a vacina��o pode acontecer e persistir por um a dois dias. No ano passado, a cobertura vacinal em Minas foi de 91,2%. Mesmo assim, alguns grupos do p�blico-alvo ficaram abaixo, como crian�as e gestantes, que atingiram somente 80% da meta, contra os 90% desejados.
Medidas de higiene podem ser tomadas para evitar se contaminar ou transmitir a doen�a. Diante de qualquer sintoma deve-se procurar um posto de sa�de.
INFORMA��O SEGURA
Saiba o que � mito e o que verdade sobre a gripe e a vacina contra a doen�a
MITOS
1. � poss�vel pegar gripe pela vacina?
Isso n�o � poss�vel. A vacina contra a gripe � feita com o v�rus morto. Portanto, � 100% segura e incapaz de provocar a doen�a nas pessoas que s�o vacinadas.
2. Em gestantes, a vacina faz mal para o beb�?
Pelo contr�rio. � muito importante a vacina��o das gr�vidas, pois quando a m�e � vacinada o beb� tamb�m fica protegido.
3. A �nica forma de prevenir a gripe � tomando a vacina?
A vacina contra a gripe � a melhor e mais segura forma de se proteger contra a doen�a, por�m, existem outras medidas importantes que ajudam na preven��o:
•Lavar e higienizar as m�os com frequ�ncia
•N�o compartilhar objetos de uso pessoal, como talher, copo e garrafa
•Evitar tocar mucosas do olho, nariz e boca
•Ter boa alimenta��o e beber bastante l�quido
•Evitar contato com pessoas que estejam com sintomas da gripe
•Manter a sua casa bem arejada
VERDADES
1. � preciso tomar a vacina todos os anos?
Sim. Isso acontece por dois motivos. Primeiro, porque a imunidade da vacina se mant�m por um per�odo de aproximadamente 12 meses. Segundo, porque a cada ano temos v�rus diferentes, que causam diferentes tipos de gripe, e a vacina � produzida a partir dos v�rus que est�o mais propensos a aparecer durante o per�odo de vacina��o.
2. A gripe pode matar?
Se n�o for tratada a tempo, a gripe pode causar complica��es graves e levar � morte, principalmente nos grupos de alto risco como pessoas com mais de 60 anos, crian�as menores de cinco anos, gestantes e doentes cr�nicos.
3. Gripe e resfriado s�o doen�as diferentes?
Embora os sintomas sejam muito parecidos, os v�rus que causam a gripe e o resfriado s�o diferentes. A gripe � uma doen�a mais grave, que causa febre alta, dores musculares, dor de cabe�a, dor de garganta e exige mais cuidados para n�o evoluir para uma pneumonia. J� o resfriado � mais brando e dura menos tempo.
Fonte: Minist�rio da Sa�de