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Estado de Minas

Professores de escolas particulares decidem cruzar os bra�os

Assembleia definiu paralisa��o a partir desta quarta-feira. Sindicato patronal diz que ''n�o se pode falar em greve'', j� que a conven��o coletiva de trabalho ainda est� vigente


postado em 24/04/2018 20:08 / atualizado em 24/04/2018 21:12

Categoria decidiu, na semana passada, entrar em estado de greve(foto: Sinpro Minas/Divulgação)
Categoria decidiu, na semana passada, entrar em estado de greve (foto: Sinpro Minas/Divulga��o)
Os professores de escolas particulares de Minas Gerais decidiram, por meio de assembleia realizada nesta ter�a-feira, que ir�o cruzar os bra�os a partir desta quarta-feira. Ap�s reuni�o entre representantes do Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro Minas) e o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG), que aconteceu no p�tio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), os trabalhadores decidiram pela paralisa��o. A categoria quer que o sindicato patronal aceite a proposta feita pelos professores.


De acordo com Val�ria Morato, presidente do Sinpro Minas, na semana passada os professores j� haviam decidido entrar em estado de greve e, no encontro de hoje, a categoria "n�o recuou". "Os trabalhadores decidiram manter a paralisa��o por tempo indeterminado para e que as interven��es na conven��o coletiva de trabalho (CCT) sejam pautadas na proposta sugerida pela categoria", explicou.


Apesar de ter declarado greve, de acordo com a presidente, alguns professores est�o articulando idas �s escolas para atender as necessidades dos alunos e avisar sobre a paralisa��o, sendo que, na quinta-feira, eles dever�o parar totalmente. "Na quinta-feira, vamos acompanhar, com um ato, a reuni�o de media��o que acontecer� no Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG). Depois, faremos uma reuni�o para definir os rumos do movimento", acrescentou.

O Sinpro Minas alega que o sindicato patronal "quer mexer em praticamente todas as 50 cl�usulas da conven��o coletiva", acabando com benef�cios como o adicional por tempo de servi�o, o quinqu�nio e o direito a bolsas de estudo nas institui��es em que o professor n�o leciona, al�m de impor redu��o no calend�rio de f�rias e pretender acabar com o intervalo entre as aulas.

Outro lado

Em nota publicada no Facebook, o Sinep-MG explicou que prop�s prorroga��o da data-base da categoria para negociar a manuten��o da conven��o coletiva de trabalho at� 30/5, sendo que a proposta foi negada pelo Sinpro Minas. O sindicato ressaltou que apresentar� uma contraproposta, que ser� discutida em assembleia geral marcada para esta quarta-feira, e que "n�o se pode falar em greve, uma vez que a atual conven��o tem vig�ncia at� 30 de abril".

Para a entidade, o principal embate � o adicional por tempo de servi�o (5% de acr�scimo salarial a cada cinco anos de casa), que o Sinep considera pesado para as escolas. A entidade afirma que n�o prop�e o fim do direito, mas uma negocia��o. Quanto �s bolsas de estudo, sustenta que a proposta � de regulariza��o do benef�cio. 

"Ap�s v�rias pondera��es, o sindicato da categoria informou que realizaria assembleia hoje � noite (ter�a-feira) e nos dariam um retorno quanto � marca��o de uma nova data para reuni�o", detalhou. (Com informa��es de Gabriel Ronan)

* Estagi�rio sob supervis�o da editora Liliane Corr�a


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