
Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais(Sinpro/MG) e o Sinep/MG v�o se reunir nesta quinta-feira, �s 10h, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). O encontro ter� media��o do TRT, localizado na Avenida Get�lio Vargas, 225.
Com intuito de atingir um consenso entre as categorias, o Os principais pontos de diverg�ncia entre as partes se d�o nos direitos ligados � bolsa de estudos, ao adicional por tempo de servi�o, ao calend�rio de f�rias e ao tempo de intervalo entre as aulas, al�m do reajuste salarial. Quanto � bolsa, o Sinpro ressalta que a primeira proposta apresentada retiraria uma s�rie de direitos, como, por exemplo, a aplica��o do benef�cio aos cursos ligados � �rea da sa�de – os mais caros financeiramente, segundo o sindicato dos professores. A vers�o patronal, entretanto, defende a ''regulariza��o do direito'', com objetivo de diminuir ''injusti�as''. Atualmente, as bolsas s�o distribu�das pelo Sinpro.
Outra diverg�ncia � o adicional por tempo de servi�o, conhecido como quinqu�nio. O benef�cio consiste no aumento salarial de acordo com o tempo de casa, analisado pelo sindicato dos educadores como "diferencial de um professor experiente para um rec�m-contratado". De acordo com o Sinpro, a proposta inicial dos patr�es era acabar com o incremento, mas o Sinep teria voltado atr�s diante da press�o dos educadores. Na contram�o, o Sindicato das Escolas Particulares afirma que o privil�gio fica "muito pesado" para a folha de pagamento.
Quanto � greve, o Sinep sustenta que a paralisa��o dos educadores vai ao contr�rio do institu�do pela Lei 7783/89, conhecida com "Lei da Greve". Segundo a vers�o patronal, as negocia��es n�o acabaram, uma vez que a data-base est� institu�da para o dia 30 de abril (dia estabelecido para revis�o das condi��es de trabalho). Por outro lado, na an�lise feita pelo Sinpro, as escolas n�o apresentaram uma contra-proposta oficial, consequentemente nenhum pacote satisfat�rio para a classe, o que motivou a paralisa��o dos profissionais em educa��o.