
A paralisa��o dos trabalhos por parte dos professores, iniciada na ter�a-feira, j� atinge, segundo o Sinpro/MG 30 institui��es de ensino superior, m�dio e fundamental. Nesta manh�, a reuni�o entre o Sinep e os representantes do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro/MG) foi mediada por desembargadores do tribunal e busca de p�r fim �s diverg�ncias entre os dois sindicatos.
“O sindicato das escolas nos apresentou uma contraproposta que significa uma ‘desconfigura��o’ total de nossa conven��o coletiva. Os donos de escola querem retirar direitos hist�ricos e que s�o fundamentais para determinar a pr�pria condi��o docente como, por exemplo, adicional por tempo de servi�o, adicional extraclasse, bolsas de estudo. Eles querem precarizar nossa condi��o docente e n�o vamos negociar retrocessos”, explicou Adelmo Rodrigues, de 52 anos, diretor do Sinpro/MG.
Segundo o sindicato dos professores, dentre o pacote de propostas enviadas pelo Sinep, as que mais desagradaram aos educadores foram a retirada da bolsa de estudos, a retirada do intervalo entre as aulas, o fim do adicional por tempo de servi�o, o aumento das atividades dos professores e a redu��o do adicional extra-classe.
Pais e alunos tamb�m participaram do movimento em apoio aos professores. Segundo alguns educadores que estavam no ato, a rea��o dos alunos t�m sido favor�vel � greve.
O Sinep sustenta que a paralisa��o dos educadores vai ao contr�rio do institu�do pela Lei 7783/89, conhecida com "Lei da Greve". Segundo a vers�o patronal, as negocia��es n�o acabaram, uma vez que a data-base est� institu�da para o dia 30 de abril (dia estabelecido para revis�o das condi��es de trabalho). Por outro lado, na an�lise feita pelo Sinpro, as escolas n�o apresentaram uma contra-proposta oficial, consequentemente nenhum pacote satisfat�rio para a classe, o que motivou a paralisa��o dos profissionais em educa��o.