(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Professores da rede particular decidem continuar greve

A paralisa��o dos trabalhos por parte dos professores, iniciada na ter�a-feira, vai continuar. Nova reuni�o foi marcada para o dia 30


postado em 26/04/2018 18:38 / atualizado em 26/04/2018 19:00

Mais cedo, categoria se reuniu em frente ao Tribunal Regional do Trabalho, na Avenida Getúlio Vargas(foto: Beto Novaes/ EM/ D.A Press)
Mais cedo, categoria se reuniu em frente ao Tribunal Regional do Trabalho, na Avenida Get�lio Vargas (foto: Beto Novaes/ EM/ D.A Press)
Professores da rede particular de ensino continuar�o a greve. Acabou no fim da tarde desta quinta-feira a reuni�o que ocorria na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Na ocasi�o, a categoria decidiu que continuar a paralisa��o at� que uma nova reuni�o ocorra, marcada para a pr�xima segunda-feira. Na manh� desta quinta-feira, os educadores fizeram um ato em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), contr�rios �s propostas enviadas pelo Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG). 

A paralisa��o dos trabalhos por parte dos professores, iniciada na ter�a-feira, j� atinge, segundo o Sinpro/MG 30 institui��es de ensino superior, m�dio e fundamental. Nesta manh�, a reuni�o entre o Sinep e os representantes do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro/MG) foi mediada por desembargadores do tribunal e busca de p�r fim �s diverg�ncias entre os dois sindicatos.

“O sindicato das escolas nos apresentou uma contraproposta que significa uma ‘desconfigura��o’ total de nossa conven��o coletiva. Os donos de escola querem retirar direitos hist�ricos e que s�o fundamentais para determinar a pr�pria condi��o docente como, por exemplo, adicional por tempo de servi�o, adicional extraclasse, bolsas de estudo. Eles querem precarizar nossa condi��o docente e n�o vamos negociar retrocessos”, explicou Adelmo Rodrigues, de 52 anos, diretor do Sinpro/MG.

Segundo o sindicato dos professores, dentre o pacote de propostas enviadas pelo Sinep, as que mais desagradaram aos educadores foram a retirada da bolsa de estudos, a retirada do intervalo entre as aulas, o fim do adicional por tempo de servi�o, o aumento das atividades dos professores e a redu��o do adicional extra-classe. 

Pais e alunos tamb�m participaram do movimento em apoio aos professores. Segundo alguns educadores que estavam no ato, a rea��o dos alunos t�m sido favor�vel � greve.

O Sinep sustenta que a paralisa��o dos educadores vai ao contr�rio do institu�do pela Lei 7783/89, conhecida com "Lei da Greve". Segundo a vers�o patronal, as negocia��es n�o acabaram, uma vez que a data-base est� institu�da para o dia 30 de abril (dia estabelecido para revis�o das condi��es de trabalho). Por outro lado, na an�lise feita pelo Sinpro, as escolas n�o apresentaram uma contra-proposta oficial, consequentemente nenhum pacote satisfat�rio para a classe, o que motivou a paralisa��o dos profissionais em educa��o.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)