(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Impasse estica greve nas escolas particulares; futuro das Umeis definido hoje

Docentes da rede particular esperam posi��o das escolas sobre sal�rios e rescis�es para avaliar se voltam �s aulas


postado em 03/05/2018 06:00 / atualizado em 03/05/2018 08:16

Educadores de instituições particulares fizeram manifestação pela manhã, antes da reunião no TST para mais uma rodada de negociação (foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)
Educadores de institui��es particulares fizeram manifesta��o pela manh�, antes da reuni�o no TST para mais uma rodada de negocia��o (foto: Ed�sio Ferreira/EM/DA Press)

A expectativa do fim da greve dos educadores da rede particular de Minas Gerais n�o se consumou ontem. Foram mais de tr�s horas de audi�ncia entre representantes do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep/MG) e Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro Minas), � tarde, no Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG), sem um acordo fechado no encontro. Em assembleia � noite, educadores disseram que, do ponto de vista deles, houve avan�o em apenas um dos pontos, o pagamento dos dias parados sem puni��o dos grevistas. E decidiram aguardar reuni�o dos patr�es, �s 8h30 de amanh�, para uma nova avalia��o sobre os rumos do movimento. As duas entidades sindicais t�m at� o fim do dia para informar ao desembargador mediador o resultado de suas assembleias.

De acordo com a presidente do Sinpro Minas, Val�ria Morato, na audi�ncia no TRT os patr�es n�o aceitaram sugest�o de media��o de reajuste salarial de 2%. A categoria pede INPC (1,56%) mais 3% de ganho real. Representantes dos donos de escolas particulares ficaram p� no reajuste de 1,56%. Outro ponto pol�mico, as homologa��es de rescis�es de contrato, n�o foi contemplado conforme reivindica os trabalhadores, que pedem que o procedimento seja acompanhado pela entidade de classe, no caso de demiss�es de profissionais a partir de um ano de contrato.

De acordo com assessoria do Sinep/MG, na assembleia dos donos de escolas, j� convocada para amanh�, ser� apresentada a proposta do desembargador do TST M�rcio Fl�vio Salem Vidigal para que as homologa��es sejam feitas no sindicato dos trabalhadores quando o contrato rescindido tiver mais de dois. Os patr�es, que inicialmente queriam suprimir esse acompanhamento, sugeriram que ele fosse feito no caso de demiss�es de professores com mais de tr�s anos de registro de carteira. Ainda na reuni�o dos empres�rios, ser�o analisados o pagamento dos dias parados, sem preju�zos para os grevistas, reajuste salarial com base no INPC (1,56%) e o prazo de validade de um ano para a conven��o coletiva. Os donos das institui��es de ensino dever�o ent�o referendar ou n�o as propostas. Somente depois disso, os trabalhadores marcar�o nova assembleia para decidir se fecham acordo.

“N�o entendemos a resist�ncia dos patr�es com rela��o � homologa��o das rescis�es no sindicato, j� que n�o existe �nus para as escolas. Quando ao reajuste salarial, nem sequer aceitaram a proposta do desembargador de arrendondar para 2%, o que seria um ganho real m�nimo. Somente houve avan�o quanto ao pagamento dos dias n�o trabalhados. Isso s� demonstra que n�o valorizam os professores”, alfinetou Val�ria. Ainda de acordo com a presidente do Sinpro Minas, a quest�o da contribui��o sindical foi tirada da pauta. “Os professores j� disseram que v�o autorizar o desconto”, justificou. De acordo com Val�ria, mais de 2 mil trabalhadores participaram da assembleia da noite de ontem, que decidiu pela manuten��o da greve pelo menos at� amanh�. A sindicalista admitiu que v�m ocorrendo dissid�ncias no movimento, devido �s press�es patronais, mas disse que n�o tinha como fazer um balan�o. Na semana passada, o sindicato contabilizava 60 escolas totalmente paradas.

J� o Sinep divulgou ontem que oito escolas estavam totalmente paradas e seis parcialmente. Por�m, � noite o Col�gio Santo Agostinho, unidade Central, divulgou nota afirmando que a institui��o, cujos professores entraram em greve ontem, voltar� � normalidade hoje. Tamb�m o Loyola avisou os pais sobre a volta �s aulas hoje. Algumas institui��es, com paralisa��es parciais, est�o recebendo seus alunos normalmente com atividades espec�ficas. � noite, estudantes do Centro Universit�rio Newton Paiva, na Avenida Silva Lobo, no Garjau, Oeste de BH, fecharam a via em protesto a favor dos educadores. 

Futuro das Umeis  ser� definido hoje 


As professoras da educa��o infantil de Belo Horizonte decidem hoje, em assebleia, se aceitam a proposta do prefeito Alexandre Kalil (PHS) e p�em fim � greve que j� dura 10 dias, ou se continuam o movimento pela equipara��o com os docentes do n�vel fundamental. Ontem,  a administra��o municipal pediu o fim da greve para reenviar o projeto de lei com melhorias na carreira das profissionais, incluindo at� 20% de reajuste.

A categoria quer que as professoras graduadas, que na educa��o infantil t�m sal�rio bruto de R$ 1.451,93, recebam o mesmo sal�rio que os docentes do ensino fundamental (R$ 2,2 mil). Para quem se ocupa dos pequeninos, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) exige forma��o de n�vel m�dio, enquanto para as crian�as a partir de 6 anos � exigido curso superior. O Sindicato dos Trabalhadores em Educa��o da Rede P�blica Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede), no entanto, alega que 70% das professoras t�m a forma��o superior.

A carreira de professor municipal tem 24 n�veis, sendo o 1º para quem inicia na educa��o infantil e o 10º para quem come�a no fundamental. Pela proposta da PBH,  as professoas passar�o automaticamente para o n�vel 4.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)