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Estado de Minas

Suspeito de matar delegado usava celular com nome e CPF de Temer

Guilherme Silva Fraga, de 27 anos, � apontado pela Pol�cia Civil como como respons�vel por sequestros, roubos a banco, explos�es de caixas eletr�nicos e homic�dio


postado em 03/05/2018 12:20 / atualizado em 03/05/2018 14:26

(foto: Polícia Civil/ Divulgação )
(foto: Pol�cia Civil/ Divulga��o )
Foi preso em Montes Claros (Norte de Minas), um homem, suspeito de ter participa��o em sequestro, roubo a banco e do assassinato de um delegado no interior da Bahia e que cadastrou dois n�meros de telefone celular com o nome e o CPF do presidente Michel Temer.

Guilherme Silva Fraga, de 27 anos, usava os aparelhos para manter contatos com os comparsas. Ele foi detido em opera��o desencadeada pela Pol�cia Civil da Bahia e de Minas Gerais nesta semana.

O suspeito tem uma ficha policial na qual consta tamb�m o envolvimento assaltos a bancos,  explos�es de caixas eletr�nicos e seq�estros. O presidente da Rep�blica n�o teria sofrido nenhum prejuizo direto pelo uso indevido do nome dele e do CPF.

O delegado de Investiga��es Especiais, Herivelton Ruas Santana, da da Pol�cia Civil de Montes Claros, informou que Guilherme Fraga foi levado para Vit�ria da Conquista (BA), onde est� recolhido.  Dois integrantes do mesmo bando foram localizados em S�o Paulo, onde trocaram tiros com a policia. Um deles, Thales Deivison Souza, foi morto. O outro, Julio Carlos Pereira Rocha, foi preso.

Guilherme Fraga � o suspeito do assassinato do delegado de Barra da Estiva (BA), Marco Ant�nio Torres. Conforme o delegado Herilvelton Ruas Santana, no dia 9 de abril passado, houve uma tentativa de assalto ag�ncia do Banco do Brasil em  Barra da Estiva, com o sequestro do gerente da unidade banc�ria e dos familiares dele. Dois dias depois do ataque ao banco, o delegado Marco Antonio Torres, que investigava o crime, foi morto. O corpo foi encontrado carbonizado dentro de uma caminhonete Hilux, que foi incendiada em uma estrada vicinal, em um matagal.
 
A partir da�, foi montada uma for�a-tarefa pela Secretaria da Seguran�a da Bahia para investigar e prender os integrantes da quadrilha de assaltantes de banco, tamb�m suspeitos da morte do delegado Marco Antonio. As investiga��es apontaram Guilherme como l�der do grupo criminoso e que ele tinha fugido para Montes Claros. 

A policia  baiana entrou em contato com a Pol�cia Civil de Minas, sendo montada uma opera��o conjunta das for�as policiais dos dois estados. Guilherme Fraga acabou sendo preso em uma casa alugada no Bairro Sagrada Fam�lia, na regi�o Sul de Montes Claros, onde morava sozinho, sem levantar suspeitas de envolvimento com o crime.

De acordo com o delegado Herivelton Ruas Santana, o servi�o de intelig�ncia constatou que Guilherme Fraga teve dois telefones celulares com o CPF do nome do presidente da Rep�blica, cujo nome completo � Michel Miguel Elias Temer Lulia. O primeiro deles foi cadastrado em uma operadora na Bahia, em �rea de DDD “77” e foi encontrado durante as investiga��es em anota��es que pertenciam ao suspeito da morte do delegado e de assaltos a bancos.

“Em Montes Claros, encontramos uma agenda com o nome completo e com o CPF do presidente Michel Temer. Tamb�m foi localizado um outro telefone celular cadastrado em nome do presidente da Rep�blica”, informa Herivelton Ruas.

O delegado acredita que o marginal pode ter usado o nome e o CPF de Michel Temer para cadastrar os telefones celulares a fim de dificultar as investiga��es, buscando “blindar” os aparelhos de medidas judiciais para escutas ou intercepta��es.

“Acho que a inten��o � que, se fosse pedida uma intercepta��o do telefone na Justi�a, quando percebesse que o aparelho estava registrado em nome do presidente da Rep�blica, o juiz ficasse impedido de tomar a decis�o (pela intercepta��o), pois o presidente tem foro privilegiado e, neste caso, a medida somente poderia ser adotada com autoriza��o do Supremo Tribunal Federal (STF)”, afirmou Herivelton Ruas.

O policial disse ainda que n�o se sabe at� o momento como o suspeito Guilherme Fraga conseguiu o n�mero do CPF de Michel Temer e cadastrou telefones celulares em nome do presidente da Rep�blica. “Isso mostra uma certa fragilidade das operadoras e do pr�prio sistema de controle”, avalia Herivelton Ruas. “Devemos lembrar que o presidente, como consumidor, pode ter feito compra em qualquer loja e fornecido o CPF”, acrescenta delegado.

Conforme o delegado, Guilherme Silva Fraga � natural de Montalv�nia (extremo Norte de Minas). Uma curiosidade � que o pai dele � vigilante de uma ag�ncia do Banco do Nordeste em Montalv�nia.

J� o delegado Marco Antonio Torres, que teve o corpo queimado dentro de uma Hilux, durante cerca de 20 anos, foi investigador da Pol�cia Civil em Governador Valadares (Leste de Minas). Ele trabalhava como delegado no interior da Bahia havia 10 anos.

O em.com.br entrou em contato com a Presid�ncia da Rep�blica, que ainda n�o se manifestou sobre o caso.



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