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Estado de Minas

Canteiro de obras para constru��o do novo Bento Rodrigues � implantado

A implanta��o do canteiro de obras foi liberada pela Secretaria de Meio-Ambiente e Desenvolvimento Sustent�vel de Minas Gerais (Semad) no dia 27 de abril e recebeu o alvar� da Secretaria Municipal de Obras de Mariana na �ltima ter�a


postado em 11/05/2018 21:31 / atualizado em 11/05/2018 21:36

Distrito de Bento Rodrigues, em Mariana (MG), atingido pelo rompimento de duas barragens de rejeitos da mineradora Samarco(foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)
Distrito de Bento Rodrigues, em Mariana (MG), atingido pelo rompimento de duas barragens de rejeitos da mineradora Samarco (foto: Ant�nio Cruz/Ag�ncia Brasil)
A Funda��o Renova implantou hoje (11) o canteiro de obras para constru��o do novo Bento Rodrigues, munic�pio do distrito de Mariana (MG) devastado em novembro de 2015 ap�s o rompimento da barragem da mineradora Samarco. Ser�o reassentadas as 164 fam�lias que viviam na antiga comunidade.
 
A implanta��o do canteiro de obras foi liberada pela Secretaria de Meio-Ambiente e Desenvolvimento Sustent�vel de Minas Gerais (Semad) no dia 27 de abril e recebeu o alvar� da Secretaria Municipal de Obras de Mariana na �ltima ter�a-feira (8). As primeiras a��es a serem desenvolvidas s�o as de supress�o vegetal e terraplanagem da �rea, o que deve ocorrer ao longo dos pr�ximos 45 dias.
 
Em seguida, ser�o constru�dos dois pr�dios, onde ficar�o instalados os escrit�rios das empresas envolvidas na obra e um refeit�rio. Posteriormente, dever�o ser erguidas as estruturas para ambulat�rio, vesti�rio, guarita, oficina mec�nica e carpintaria. A conclus�o destas etapas est� prevista para setembro deste ano.

As obras de infraestrutura – que incluem pavimenta��o, drenagem, redes de esgoto, distribui��o de �gua e de energia – e a constru��o das resid�ncias dos atingidos moradores ainda dependem da obten��o do licenciamento ambiental, a ser concedido pela Semad.
 
No entanto, a Funda��o Renova j� pretende chamar as fam�lias para dar andamento �s discuss�es das particularidades de cada im�vel. "A previs�o � de que os projetos arquitet�nicos individuais das casas estejam conclu�dos em conjunto com as licen�as, o que permitir� o in�cio imediato de suas constru��es", informou a funda��o, em nota.
 
O rompimento da barragem da Samarco � considerado a maior trag�dia ambiental do pa�s. Foram liberados cerca de 39 milh�es de metros c�bicos de rejeitos, que destru�ram comunidades, devastaram a vegeta��o nativa e polu�ram mananciais da Bacia do Rio Doce. Dezenove pessoas morreram. No munic�pio de Mariana, al�m de Bento Rodrigues, tamb�m foi destru�do o distrito de Paracatu, cuja previs�o para implanta��o do canteiro de obras ainda n�o foi divulgada. No momento, o projeto urban�stico est� em discuss�o com as fam�lias.
 
Respons�vel por conduzir os programas de repara��o e recupera��o da trag�dia ambiental, a Funda��o Renova foi criada conforme acordo firmado entre o governo federal, os governos de Minas Gerais e do Esp�rito Santo, a Samarco e suas acionistas, Vale e BHP Billiton. Al�m da reconstru��o das comunidades, cabe � funda��o conduzir a recupera��o ambiental, a concess�o dos aux�lios negociados e o cadastramentos dos atingidos, entre outras atividades.
 
As a��es desenvolvidas s�o custeadas com recursos das tr�s mineradoras. Foi estimado um investimento de R$ 20 bih�es ao longo de 15 anos. Embora o acordo seja alvo de questionamento do Minist�rio P�blico Federal (MPF) e ainda n�o tenha sido homologado pela Justi�a, os signat�rios v�m cumprindo o combinado.
 

Terreno

 
Bento Rodrigues ser� reconstru�do na �rea conhecida como Lavoura. O terreno, localizado a 8 quil�metros do centro de Mariana, foi escolhido pela pr�pria comunidade em vota��o realizada em 2016. Em fevereiro, os atingidos aprovaram um novo projeto urban�stico para o distrito. Um primeiro projeto j� havia sido aprovado em janeiro de 2017, mas segundo a Funda��o Renova, houve necessidade de reparos, o que exigiu uma nova vers�o.
 
De acordo com a funda��o, todas as etapas do processo de reassentamento t�m participa��o ativa da comunidade, que define a ordem de prioridade das a��es. Os atingidos contam tamb�m com a assessoria t�cnica da C�ritas, institui��o que eles escolheram e cujos trabalhos s�o custeados com recursos das mineradoras.
 
Os contratempos chegaram a ser lamentados por moradores. “Atrasou bastante. J� se passaram dois anos. No ritmo atual, n�o atende mais o que foi previsto, que era entregar � comunidade em 2019. Isso n�o vai acontecer. Vamos precisar esperar mais um pouco. Mas, de toda forma, � mais um passo que demos com a aprova��o do projeto urban�stico”, disse em fevereiro Ant�nio Da Lua, membro de Comiss�o de Atingidos. Al�m da expectativa de reconstru��o dos distritos, os atingidos tamb�m esperam pelas indeniza��es por danos morais e materiais. No m�s passado, o Minist�rio P�blico expediu recomenda��o �s mineradoras questionando, entre outras coisas, a falta de negocia��o sobre as indeniza��es.


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