As indeniza��es que ser�o feitas � popula��o atingida pelo desastre da barragem de Mariana (MG), em novembro de 2015, dever�o ser conclu�das at� o fim do ano, com estimativa de chegarem a R$ 2 bilh�es.
Roberto Waack, presidente da Funda��o Renova, institui��o criada para tocar os programas de recupera��o, disse que um cadastro de indeniza��es com dados de cerca de 30 mil fam�lias est� conclu�do e que cerca de 70 mil pessoas dever�o ser atendidas ap�s um processo de negocia��o. "A gente deve concluir esse volume todo de negocia��es at� o meio do ano."
Segundo Waack, a situa��o atual das �guas do Rio Doce est� pr�xima �quela que existia antes do rompimento da barragem, mas ainda ser�o necess�rios entre cinco e dez anos de trabalho para que se chegue a um resultado satisfat�rio.
"Temos ainda entre 10 milh�es e 20 milh�es de toneladas de rejeitos para lidar. N�o significa que tudo ser� retirado, mas � preciso recuperar o solo para que ele fa�a parte da recupera��o natural da regi�o", disse.
Dados da funda��o apontam que as a��es de repara��o receberam aportes de R$ 3,4 bilh�es desde novembro de 2015. A previs�o � de que R$ 12,1 bilh�es sejam aplicados nos programas at� 2030. As a��es se dividem em 42 programas e projetos, envolvendo o reassentamento das v�timas, pagamento de indeniza��es, manuten��o da qualidade da �gua na bacia do Rio Doce e a retomada da atividade econ�mica dos munic�pios afetados.
Trag�dia
A maior trag�dia ambiental enfrentada pelo Brasil aconteceu quando uma barragem operada pela Samarco se rompeu na regi�o de Mariana, despejando 40 milh�es de m³ de rejeitos. Al�m de matar 19 pessoas, o tsunami de lama arrasou localidades e percorreu mais de 600 km pelo Rio Doce at� chegar ao Oceano Atl�ntico, no litoral capixaba, devastando a fauna e a vegeta��o em seu caminho. As informa��es s�o do jornal