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Estado de Minas

Assinatura de termo aditivo abre caminho para indeniza��es de atingidos pela trag�dia de Mariana

Termo estabelece a cria��o de assessorias t�cnicas que v�o conhecer as necessidades de cada comunidade prejudicada pelo rompimento da barragem ao longo do Rio Doce


postado em 17/11/2017 12:39 / atualizado em 17/11/2017 12:47

Termos do aditivo foram apresentados em uma entrevista coletiva nesta sexta(foto: Mateus Parreiras/EM/DA Press)
Termos do aditivo foram apresentados em uma entrevista coletiva nesta sexta (foto: Mateus Parreiras/EM/DA Press)
O Minist�rio P�blico Federal (MPF), o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) e as mineradoras Samarco, Vale e BHP assinaram um Termo de Ajustamento Preliminar que pode facilitar o repasse das indeniza��es aos atingidos pelo rompimento da Barragem do Fund�o em 2015, ao longo do Rio Doce. O MPF apresentou mais detalhes do documento em uma entrevista coletiva na manh� desta sexta-feira.

Segundo o procurador da Rep�blica e membro da For�a-Tarefa Rio Doce, Edmundo Ant�nio Dias,  entidades que representam os atingidos pela trag�dia e universidades come�aram uma interlocu��o sobre os termos ainda em mar�o. “Os danos do pescador n�o s�o menores do que o ambiental, mas vamos come�ar por eles. Procuramos com as tratativas de quase 50 reuni�es envolver ao m�ximo os atingidos. Ontem, �s 18h, o aditivo foi firmado tendo como principal quest�o a centralidade da v�tima”, informou.

O termo foi constru�do sobre tr�s eixos: meio ambiente, socioecon�mico – contemplando cidadania e direitos humanos, e monitoramento dos 41 programas da Funda��o Renova, criada pela Samarco para repara��o dos danos causados pelo desastre.

Segundo o MPF, a �nfase est� no segundo eixo,  pois ele prev� a constitui��o de assessorias t�cnicas (ATs) que v�o trabalhar para traduzir os interesses das pessoas de diferentes comunidades prejudicadas pela lama da minera��o ao longo de todo o Rio Doce. Uma delas j� foi criada em Mariana, a partir de um processo que tramita na Justi�a Estadual, e a outra est� em Barra Longa, que foi mais atingida na �rea urbana.

Os contratos com as assessorias t�cnicas ser�o realizados por meio de uma entidade de gest�o criada pelo grupo de trabalho Fundo Brasil de Direitos Humanos. As v�timas do rompimento da barragem argumentam que as Ats s�o entidades de confian�a, j� que permitem sua participa��o. De acordo com o MPF, eles criticam uma falta de aproxima��o da Renova, e tamb�m cadastros com perguntas de dif�cil compreens�o.

“S�o danos que n�o s�o apenas materiais, mas morais e espirituais, como os Krenak. Um dos pedidos � a conclus�o da demarca��o do territ�rio de Sete Sal�es para os �ndios, que ser� uma compensa��o”, explicou Edmundo Ant�nio Dias.

Tamb�m cabe ao Fundo Brasil a mobiliza��o para audi�ncias p�blicas. Ser�o pelo menos 15 em toda a bacia a partir das quais cada comunidade escolhe sua assessoria t�cnica.


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