
Servidores da educa��o de Minas Gerais e Belo Horizonte t�m uma semana de protestos e reivindica��es. O impasse continua em rela��o aos docentes da rede infantil da capital mineira. Ontem, a categoria decidiu, em assembleia em frente a prefeitura, no Centro, manter a greve, prestes a completar um m�s. De manh�, os servidores do estado, que pararam por 24 horas, fizeram uma passeata pela cidade. Hoje os educadores da rede de ensino fundamental fazem uma paralisa��o e se re�nem na Pra�a da Esta��o, �s 14h, para definir os rumos do movimento.
Os professores da rede infantil, que contempla as Unidades Municipais de Educa��o (Umeis), exigem equipara��o salarial com quem d� aulas para o n�vel fundamental (crian�as a partir de 6 anos). Assim, sairiam do n�vel um para o 10. O concurso para professor da educa��o infantil exige forma��o em n�vel m�dio e para o fundamental, curso superior.
Ontem, a categoria se reuniu por volta das 15h em frente � sede municipal e ocupou duas faixas da Avenida Afonso Pena no sentido Centro/Bairro Mangabeiras. Outras duas pistas ficaram liberadas. Mesmo assim, longas filas de ve�culos se formaram. Por volta das 16h, os profissionais decidiram manter a greve. Eles afirmam que n�o houve altera��o na proposta por parte da prefeitura.
Segundo do Sindicato dos Trabalhadores em Educa��o da Rede P�blica Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede), uma nova proposta de escalonamento ser� entregue ao prefeito Alexandre Kalil (PHS) at� chegar � equipara��o com a carreira do professor do ensino fundamental. Ela seria da seguinte forma: em junho subir at� o n�vel 5 da carreira, dezembro, at� o n�vel 8, e julho de 2019, at� o n�vel 10. A carreira tem 24 n�veis
Em nota, a PBH informou que o “munic�pio j� chegou ao seu limite or�ament�rio em rela��o � implementa��o da proposta de at� 21,5% de aumento, com impacto anual de R$ 15 milh�es, e aguarda o fim da greve para tratar de novos avan�os. A PBH prop�e a retomada do Projeto de Lei 442, que prev� melhorias na carreira e salto do n�vel um para o quatro das professoras com n�vel superior. Segundo a nota, 91% das Umeis funcionaram integral ou parcialmente ontem.
FUNDAMENTAL
Os professores do ensino fundamental de BH entram em greve a partir de hoje. Os trabalhadores cobram reajuste salarial e carreira �nica para educa��o infantil, Al�m disso, pedem a amplia��o do chamado “tempo de estudo”. Esse per�odo diz respeito �s tarefas extraclasse. Os professores pedem o aumento do intervalo total de cinco para sete horas.
Na �ltima semana, segundo Sind-Rede, a categoria se reuniu com representantes da Prefeitura de BH, mas n�o houve acordo. A entidade afirma que a administra��o municipal n�o apresentou nenhuma proposta. O grupo se re�ne �s 14h, na Pra�a da Esta��o, para definir os rumos do movimento.
REDE ESTADUAL
Servidores da educa��o estadual fizeram uma paralisa��o ontem contra o atraso e o escalonamento dos sal�rios pelo governo de Minas Gerais. O protesto foi convocado pelo Sindicato dos Trabalhadores �nicos em Educa��o de Minas Gerais (Sind-UTE/MG). A categoria cobra o fim do parcelamento dos sal�rios e dos atrasos no dep�sito dos vencimentos, medida adotada pelo governador Fernando Pimentel (PT) devido �s dificuldades financeiras.
Em nota, a Secretaria de Estado de Educa��o (SEE) disse que 989 escolas informaram que estavam com as atividades paralisadas, o que representa 28,5% das unidades escolares do estado. A SEE reiterou que se empenhou em dialogar com a categoria desde o come�o da greve, que teve in�cio em 8 de mar�o e terminou em 23 de abril.