Os servidores da seguran�a p�blica de Minas Gerais que fazem um protesto nesta quarta-feira em Belo Horizonte come�aram a montar barracas nos jardins do Pal�cio da Liberdade, na Regi�o Centro-Sul da capital. Segundo a categoria, a inten��o � ocupar o local at� serem recebidos pelo governador ou por autoridade que possa negociar as reivindica��es. Eles pedem uma s�rie de melhorias do Governo de Minas. Outros manifestantes que deixaram o acampamento avisaram que voltar�o nesta quinta-feira para o protesto.

Os manifestantes acusam desvios no Instituto de Previd�ncia dos Servidores Militares de Minas Gerais e no Instituto de Previd�ncia dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg).
Por volta das 15h10, foram para a porta do Pal�cio, onde come�aram a gritar palavras de ordem. Em um determinado momento, o clima esquentou. O grupo come�ou a pedir a abertura do port�o de entrada do local e chegou a for�ar a barreira. Pouco tempo depois, as grades foram abertas.
O protesto reuniu diferentes corpora��es, como policiais militares da reserva, bombeiros militares, policiais civil, e agentes penitenci�rios. “O que me trouxe aqui hoje � essa mobiliza��o do pessoal, que � muito importante. Acho que n�s policiais militares, mesmo da reserva, temos que gritar pelo pessoal que est� na ativa, j� que eles est�o praticamente presos por uma s�rie de cl�usulas no regulamento”, afirmou capit�o Rog�rio, militar da reserva, de 51 anos.
“A principal pauta � a volta do pagamento dos policiais militares no quinto dia �til. O repasse que o estado tem fazer para a nossa previd�ncia n�o est� acontecendo. Isso � muito grave”, completou.
Segundo nota encaminhada pelo governo, Minas tem os melhores resultados nos �ltimos 7 anos na seguran�a p�blica, e que h� uma tentativa de desestabilizar a �rea. Ele ainda se referiu � s�rie de ataques que acontecem no estado desde o �ltimo domingo. "Trata-se de lament�vel oportunismo pol�tico que ignora a crise herdada de gest�es passadas e as limita��es da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)", apontou. Ainda de acordo com o chefe do Executivo estadual, um ex-policial seria o respons�vel por "insuflar uma claque" a invadir o pr�dio.