
A onda de ataques a ve�culos e im�veis em Minas Gerais, que vai completar uma semana no pr�ximo domingo, registrou novos epis�dios na noite de quinta e madrugada desta sexta-feira. Os ataques foram registrados novamente no Sul de Minas, Tri�ngulo, Vale do Rio Doce e na capital mineira, onde o terceiro �nibus foi incendiado. Ao todo, 38 cidades j� registraram casos.
Durante as comemora��es de anivers�rio de 243 anos da Pol�cia Militar, na academia da corpora��o, no bairro Prado, Oeste de BH, o governador Fernando Pimentel declarou que n�o vai ceder aos atentados nem negociar com os criminosos. "N�o vamos ceder a esses ataques covardes e incidiosos de uma organiza��o criminosa forasteira. Aqui, neste estado, n�o transigiremos nem titubearemos em combater os ataques criminosos. N�o permitiremos que se instaure aqui um clima de inseguran�a, como j� ocorre em outros estados irm�os", disse o governador. "N�o faremos acordos subterr�neos com criminosos, fora do que determina o estado de direito, em troca de uma traqnuilidade", completou, se referindo �s negocia��es do governo de S�o Paulo em 2006 para terminar com a onda de ataques perpetradas pelo Primeiro Comando da Capital (PCC).
Veja as �ltimas ocorr�ncias registradas no estado:
Belo Horizonte

Um coletivo da linha 8207 (Maria Goretti/Estrela Dalva) foi incendiado pouco depois das 23h dessa quinta na Rua Maria das Gra�as, Bairro Maria Goretti, Regi�o Nordeste de Belo Horizonte. Segundo a Pol�cia Militar, o ve�culo estava no ponto final quando um homem chegou com um recipiente cheio de gasolina, mandou o motorista recolher seus pertences e sair. Logo em seguida, ele ateou fogo ao coletivo com um isqueiro. Ele estava com um comparsa no local. As chamas atingiram a rede el�trica. At� o momento ningu�m foi preso.
A Cemig informou que foi preciso desligar a energia el�trica de 60 consumidores no trecho onde o �nibus foi incendiado. O trabalho ser� complexo, pois ser� necess�ria a recomposi��o de toda a rede atingida pelo fogo, assim como a troca de postes e cruzetas. Assim, a previs�o � a situa��o seja normalizada somente no fim da tarde desta sexta.
Por volta das 9h50, o t�cnico de opera��es de tr�nsito da BHTrans, Carlos Xavier, disse que o �nibus j� havia sido retirado da rua, mas o quarteir�o precisou ser interditado para os trabalhos da Cemig e das operadoras de telefonia m�vel, j� que o inc�ndio tamb�m comprometeu os sinais de celulares no bairro. Xavier pediu refor�o da Guarda Municipal para evitar o estacionamento irregular na via. Por conta disso, hoje, o ponto final da linha 8207 foi transferido para a Rua Francelina Alves de Miranda.
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) lembra que com este j� s�o 11 �nibus do transporte da capital incendiados em 2018. Na noite de 3 de junho, um ve�culo da linha 609 (Serra Verde/Santa M�nica) foi incendiado na Rua �rico Ver�ssimo, no Bairro Santa M�nica. Na madrugada seguinte, um �nibus da linha 1505 (Alto dos Pinheiros/Tupi) foi incendiado no ponto final na Rua Jo�o Avelino Pereira, Bairro Calif�rnia. Na quarta-feira, dia 6, um �nibus de BH (616 – Esta��o Pampulha/C�u Azul C) foi incendiado por tr�s homens em Ribeir�o das Neves, na Grande BH, quando era recolhido � garagem.
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) lembra que com este j� s�o 11 �nibus do transporte da capital incendiados em 2018. Na noite de 3 de junho, um ve�culo da linha 609 (Serra Verde/Santa M�nica) foi incendiado na Rua �rico Ver�ssimo, no Bairro Santa M�nica. Na madrugada seguinte, um �nibus da linha 1505 (Alto dos Pinheiros/Tupi) foi incendiado no ponto final na Rua Jo�o Avelino Pereira, Bairro Calif�rnia. Na quarta-feira, dia 6, um �nibus de BH (616 – Esta��o Pampulha/C�u Azul C) foi incendiado por tr�s homens em Ribeir�o das Neves, na Grande BH, quando era recolhido � garagem.
Frutal, Tri�ngulo Mineiro

Tupaciguara, Tri�ngulo Mineiro
O munic�pio de Tupaciguara, no Tri�ngulo, foi v�tima de uma segunda onda de ataques furtivos a equipamentos de servi�os p�blicos. Na madrugada de hoje (08), dois tratores da prefeitura foram incendiados. Ningu�m foi preso e os criminosos n�o deixaram nada que pudesse ligar esse ataque � s�rie que vem ocorrendo no estado. A pol�cia investiga se h� alguma rela��o. No domingo (3), tr�s �nibus que eram usados diariamente para o transporte de trabalhadores foram incendiados dentro do terminal rodovi�rio, que tamb�m acabou danificado. Os ve�culos estavam num estacionamento de servi�os da Secretaria Municipal de Tr�nsito e Transporte. Servidores p�blicos e policiais ajudaram a extinguir as chamas, auxiliados por um caminh�o-pipa, impedindo que os ve�culos fossem destru�dos.
Passa Quatro, Sul de Minas

Itanhandu, Sul de Minas

Na madrugada desta sexta-feira, policiais abordaram um homem que foi visto correndo em dire��o a um posto de combust�veis na Rua Jo�o L�o. Segundo a PM, ele segurava um gal�o com dois litros de gasolina e disse que estava indo ao estabelecimento buscar mais combust�vel para seu carro, um Ford Escort com placas de Passa Quatro, onde estaria na companhia de outras tr�s pessoas. Quando os policiais ligaram para a PM de Passa Quatro para conseguir mais informa��es do suspeito, foram informados que um �nibus estava em chamas na garagem da prefeitura de Itanhandu. As chamas foram contidas por funcion�rios com a ajuda de um hidrante. O homem foi detido e o carro apreendido.
Caratinga, no Vale do Rio Doce
Em Caratinga, no Vale do Rio Doce, o posto de fiscaliza��o da BR-116 sofreu um atentado com coqueteis-molotov, nesta madrugada (08). De acordo com informa��es de agentes que n�o t�m autoriza��o para falar pela corpora��o, um ve�culo que transitava sem despertar suspeitas passou em frente ao posto e de seu interior criminosos atiraram duas garrafas com l�quido combust�vel e pavios acesos.
O fogo se alastrou pela parte frontal do posto e chegou a atingir uma cadeira dentro das instala��es de seguran�a. As chamas foram controladas pelos agentes de plant�o. Os suspeitos desse atentado conseguiram fugir. A assessoria de imprensa da PRF informou que n�o comentar� o caso por "motivos de seguran�a institucional".