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Estado de Minas

Centro de BH muda rotina para ver vit�ria sofrida do Brasil

Quase todas as lojas estavam fechadas. Torcida se concentrou em um bar na Rua dos Carij�s


postado em 22/06/2018 13:01 / atualizado em 22/06/2018 15:40

A torcida foi à loucura nos seis minutos finais, quando o Brasil finalmente fez os dois gols(foto: Beto Novaes)
A torcida foi � loucura nos seis minutos finais, quando o Brasil finalmente fez os dois gols (foto: Beto Novaes)

O Centro de Belo Horizonte parou por cerca de duas horas na manh� desta sexta-feira (20) enquanto a Sele��o Brasileira batalhava por uma vit�ria sofrida sobre a Costa Rica, que saiu nos acr�scimos do segundo tempo. O tradicional movimento nas ruas e lojas no entorno da Pra�a Sete se concentrou em apenas um bar na Rua dos Carij�s, que apostou na partida para conquistar os torcedores mais animados.

Na Avenida Afonso Pena, at� o tradicional Caf� Nice estava fechado. Poucas lanchonetes abriram e, mesmo elas, ficaram praticamente �s moscas. Os torcedores se concentraram na Choperia Pra�a Sete, onde as cinco televis�es que transmitiram a partida – tr�s maiores do lado de fora e duas do lado de dentro – atra�ram olhares n�o s� de quem vestiu verde amarelo e tomou as mesas do quarteir�o fechado.

Enquanto quem estava ali aproveitava a folga para pegar servi�o mais tarde por causa do jogo, trabalhadores como porteiros, balconistas e at� guardas municipais se esticavam, nem que fosse por poucos minutos, para acompanhar o time de Tite e Neymar. No meio do jogo, um dos moradores de rua que tentava dormir na cal�ada entrou no clima e arriscou tocar uma vuvuzela. 

O vendedor da banca Brasil, Charles Pierre, ouviu a partida no r�dio. “O hor�rio n�o d� para parar, a� a gente vai ouvindo”, disse, sem reclamar. Para ele, foi uma manh� de sexta-feira tranquila, diferentemente dos dias normais de muito movimento pela manh�. “O povo est� meio desanimado e eu mesmo j� gostei mais de futebol. Ultimamente n�o estou t�o empolgado”, definiu.

A cada momento que parecia que ia sair gol, o barulho era ensurdecedor. “Na teoria, j� era para ter marcado uns cinco gols, mas na pr�tica...”, reclamou um torcedor. Ao final do segundo tempo, quando o juiz anunciou os seis minutos de acr�scimo, um senhor profetizou: “Deu seis, � agora que sai o gol do Brasil.” Philippe Coutinho fez um e Neymar o outro para a explos�o da torcida.

“Foi sofrido porque tudo veio no segundo tempo, mas a gente acredita no hexa”, disse a estudante Gabriela Tassara, de 20 anos, que acompanhou a partida com os colegas Everton Douglas, de 20, e Karolayne Kethelen, de 18. “O pr�ximo jogo � nosso tamb�m. Agora o Brasil est� ganhando confian�a”, comentou Karolayne, depois de pular com os amigos.

Antes de irem trabalhar em uma panificadora na Savassi, as amigas Janaina Oliveira, de 31, Kinalia Cristina, de 21, D�bora Cristina, de 25, e Miriane Rayane, de 21, se juntaram para ver o Brasil na cervejaria no Centro. “Tem que fazer presen�a, afinal � Brasil”, decretaram.


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