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Estado de Minas

Nem jogo do Brasil altera a rotina de lota��o nas UPAs de BH

Unidades de urg�ncia funcionaram com movimento normal dos dias sem jogos na capital mineira


postado em 02/07/2018 15:38 / atualizado em 02/07/2018 20:28

Pacientes da UPA Centro-Sul viram o jogo em uma TV de 18 polegadas(foto: Beto Novaes/EM/D.A PRESS)
Pacientes da UPA Centro-Sul viram o jogo em uma TV de 18 polegadas (foto: Beto Novaes/EM/D.A PRESS)
Um chute na canela do colega torceu o dedinho do p� e tirou o estudante Marcos Daniel Nogueira Dias, de 11 anos, dos campos e do jogo da Sele��o Brasileira. Ele e a m�e, a aut�noma Jaina Nogueira de Sousa, de 37, correram nesta segunda-feira cedo para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte, no Bairro Primeiro de Maio, onde o garoto foi atendido, com uma multid�o que lotou o local, onde nem sequer havia uma televis�o para se assistir � Copa do Mundo. Normalmente, a unidade recebe cerca de 250 pacientes por dia e o jogo Brasil e M�xico n�o alterou essa rotina, de acordo com a percep��o dos funcion�rios.

“Queria muito assistir ao jogo, mas meu dedo d�i demais, principalmente quando piso ou mexo o p� esquerdo”, disse Marcos, que de t�o f� de futebol vestiu uma camisa do Real Madrid, de Cristiano Ronaldo, para ir � UPA.

“Fiquei com medo de ele ter quebrado o dedinho. Se n�o estivesse aqui, com certeza assistiria ao jogo, mas sentindo a dor que ele sente, a gente quer mais � ser atendido. Se der, vemos o segundo tempo”, disse a m�e do garoto.

Marcos Daniel mostra o problema no pé que o levou à UPA Norte durante o jogo do Brasil(foto: Beto Novaes/EM/D.A PRESS)
Marcos Daniel mostra o problema no p� que o levou � UPA Norte durante o jogo do Brasil (foto: Beto Novaes/EM/D.A PRESS)


A servidora p�blica Elisabete Aparecida Lucas, de 39, tamb�m estava mais interessada em ser atendida do que no placar de Brasil e M�xico. “De repente, meu dedo inchou sem eu ter batido em algum lugar nem torcido. Estou preocupada e com muita dor. Nem lembrava que tinha jogo hoje”, disse a funcion�ria p�blica. Quando o jogo se iniciou, os pacientes mais f�s de futebol e que estavam em condi��es, sa�am por breves momentos para conferir o placar da partida.

A Rua Minasl�ndia, onde a unidade fica, est� toda enfeitada com bandeirinhas verdes e amarelas, os muros ganharam s�mbolos nacionais e de apoio � Sele��o, mas dentro da UPA o drama da lentid�o do atendimento sufocou o clima de Copa.

Na UPA Centro-Sul, o dia tamb�m foi de muitos atendimentos, com as salas de espera e de classifica��o de risco lotadas. Contudo, uma TV de 18 polegadas instalada na recep��o concentrou as aten��es e trouxe comemora��es, ainda que t�midas, quando o Brasil marcou os dois gols.

“A gente fica ainda com uma alegria. Mas quando o jogo acabar, voltamos pra esse supl�cio nosso do Brasil”, disse o atendente M�rcio Dias, de 40 anos, que sentiu um mal s�bito e amargava a espera de atendimento numa cadeira de rodas.


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