
A sess�o teve in�cio por volta das 13h30, com o sorteio do conselho de senten�a. Foram escolhidas cinco mulheres e dois homens para o j�ri. Em seguida, a acusa��o e a defesa dispensaram todas testemunhas que tinham sido arroladas no processo. Com isso, teve in�cio o interrogat�rio da r�.
A den�ncia do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) aponta que J�ssica tapou a boca e o nariz da menina, que morreu por asfixia. Na delegacia, ela chegou a dizer que o beb� havia engasgado com o leite, mas acabou confessando ter sufocado a crian�a porque ela n�o parava de chorar mesmo depois de se alimentar.
O crime aconteceu na manh� de 29 de janeiro de 2016. A mulher chamou o Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu) dizendo que a beb� havia se asfixiado com o leite de mamadeira. A equipe tentou reanimar a crian�a, sem sucesso. Ela j� chegou morta ao Hospital Odilon Behrens. No Instituto M�dico Legal (IML), segundo aponta as investiga��es, os m�dicos detectaram a aus�ncia de leite nas vias a�reas da crian�a. E identificaram ind�cios de asfixia.
Nas fases iniciais das apura��es, a mulher foi ouvida e depois liberada, por aus�ncia de requisitos necess�rios para pris�o em flagrante. Depois disso, ela se separou do marido e foi para Duque de Caxias, no interior do Rio de Janeiro, onde acabou presa em maio de 2016. Testemunhas ouvidas pela Pol�cia Civil indicaram que a crian�a era v�tima de agress�es por parte da m�e.