A iniciativa � do Rotary Clube Oeste e tem a parceria da Secretaria Municipal de Sa�de, que fornece as vacinas e os profissionais respons�veis pela aplica��o. “Al�m de ser o maior programa de interc�mbio de jovens do mundo, o Rotary presta servi�o em prol da comunidade por meio de projetos sustent�veis na �rea de educa��o, saneamento, sa�de e seguran�a. Estamos apoiando o Minist�rio da Sa�de e as secretarias na campanha contra a p�lio e o sarampo, com o apoio de times de futebol e de entidades parceiras”, afirma o presidente do Rotary Clube Oeste, Paulo Ramiz Lasmar.
A campanha de vacina��o vai at� o dia 31. A expectativa do Minist�rio da Sa�de � vacinar 11,2 milh�es de crian�as em todo o Brasil. O dia D de mobiliza��o ser� s�bado, dia 18, quando os mais de 36 mil postos estar�o abertos no pa�s. A meta � vacinar, pelo menos, 95% das crian�as para diminuir a possibilidade de retorno da p�lio e reemerg�ncia do sarampo, doen�as j� eliminadas no Brasil. “A cobertura vacinal est� muito baixa e n�o � por falta de campanha, mas por causa de uma acomoda��o da popula��o diante da erradica��o dessas doen�as. Sentimos a necessidade de apoiar para fazer uma mobiliza��o de conscietiza��o. Todo os Rotaries est�o com essa a��o no Brasil, fazendo chegar vacina em locais onde o posto � distante e de dif�cil acesso”, explica Lasmar, que tamb�m � ex-presidente do Am�rica.
O Brasil tem certificado de erradica��o da poliomielite. A doen�a n�o � registrada no pa�s desde 1990. As vacinas s�o aplicadas em tr�s doses, em crian�as de 2, 4 e 6 meses de vida. Aos 15 meses e 4 anos, h� o refor�o, via oral. De acordo com a Secretaria de Estado de Sa�de (SES), em Minas, no acumulado de 1997 a 2018, pouco mais da metade das crian�as menores de 1 ano tomaram as tr�s doses (65,66%). a estimativa � de 45.806 n�o vacinados com a terceira dose. A faixa et�ria de 4 anos � mais cr�tica: a cobertura vacinal desses pequenos, com as tr�s doses, � de apenas 38,55%. Considerando todas as crian�as menores de 4 anos, a cobertura chega a 71,31%, mas a estimativa � de que 354.282 n�o tomaram a terceira dose.
Em 2016, o Brasil recebeu da Organiza��o Pan-Americana da Sa�de (OPAS) o certificado de elimina��o da circula��o do v�rus do sarampo. Segundo o Minist�rio da Sa�de, entre 2013 e 2015, ocorreram surtos decorrentes de pacientes vindos de outros pa�ses, sendo registrados neste per�odo 1.310 casos da doen�a. Atualmente, o Brasil enfrenta dois surtos de sarampo: em Roraima e no Amazonas. At� o dia 25 de julho, foram confirmados 822 casos no Amazonas e em Roraima. Al�m disso, alguns casos isolados foram identificados nos estados de Rio de Janeiro (14); Rio Grande do Sul (13); Par� (2), Rond�nia (1) e S�o Paulo (1). O reaparecimento da doen�a est� relacionado �s baixas coberturas e a presen�a de venezuelanos no pa�s, comprovado pelo gen�tipo do v�rus (D8) identificado, que � o mesmo que circula na Venezuela.
O minist�rio tem alertado sobre o risco da volta de doen�as que j� n�o circulavam no Brasil, como � o caso do sarampo. Entre as principais causas, pode-se apontar o pr�prio sucesso do Programa Nacional de Imuniza��es, que conseguiu altas coberturas vacinais durante os seus 44 anos de exist�ncia. Outros fatores s�o: desconhecimento individual de doen�as j� eliminadas, hor�rios de funcionamento das unidades de sa�de incompat�veis com as novas rotinas da popula��o, circula��o de not�cias falsas na internet e em redes sociais, causando d�vidas sobre a seguran�a e efic�cia das vacinas, e a inadequada alimenta��o dos sistemas de informa��o.
Al�m da vacina, os consult�rios m�veis v�o distribuir cartazes, cart�es de vacina��o e cartilhas explicando import�ncia da imuniza��o para fazer frente a mensagens que t�m sido propagadas em redes sociais de que as doses causam malef�cio � sa�de. “As pessoas n�o adoecem, porque convivem com uma sociedade imunizada. Com a cobertura baixa e sem imuniza��o, no primeiro contato ser�o infectadas e ter�o a vida posta em risco”, ressalta Paulo Lasmar. Os roteiros das vans ser�o definidos ainda. A expectativa � de que at� quarta-feira a caravana comece a rodar.
