
As participantes usam trajes preto, velas, um caix�o e velas como forma de protesto."Tem dois meses que estamos organizando o ato. Convidamos escolas, movimentos sociais para participarem do trajeto. N�s conquistamos, mas temos muito para a lutar”, pontuou Terezinha L�cia Avelar, coordenadora estadual da Rede de Enfrentamento a Viol�ncia Contra a Mulher de Minas Gerais.
Criada h� 12 anos, a Rede diz respeito � atua��o articulada entre institui��es e servi�os oficiais, n�o oficiais e a comunidade. O evento � motivado por mais uma trag�dia acontecida no m�s passado, quando nem mesmo uma medida protetiva contra o ex-companheiro foi suficiente para evitar mais uma morte. Neste caso, uma mulher de 36 anos foi assassinada a facadas no Bairro Bet�nia, na Regi�o Oeste de Belo Horizonte. A v�tima foi morta pelo por um homem de 37, dentro do escrit�rio de advocacia onde trabalhava.
Na edi��o impressa desta ter�a-feira, o Estado de Minas lembrou o anivers�rio de 12 da Lei Maria da Penha. No material, o jornal ressaltou que, apesar dos avan�os na legisla��o, os n�meros n�o param de crescer. Nos 12 meses de 2017, foram 4.157 casos, ou m�dia di�ria de 11,3. Taxa que tamb�m havia crescido em rela��o ao ano anterior, quando foram 3.736 casos (10,2 por dia). Em 2018, de janeiro a junho, a m�dia de pris�es em flagrante por esse motivo chegou a 4,5 a cada 24 horas, contra 3,8 no ano anterior.
O crime de feminic�dio � o homic�dio contra a mulher motivado por menosprezo ou discrimina��o, ou por raz�es de viol�ncia dom�stica. A lei foi sancionada em 2015 e transformou esse tipo de assassinato em crime hediondo.
Somente no primeiro semestre de 2018 foram abertos 2.360 procedimentos investigat�rios por esse tipo de viol�ncia em Minas, o que representa m�dia de 13 por dia.