
Keyla Assis, de 34 anos, e F�tima Assis, de 65, foram pela primeira vez para levar os g�meos Beatriz e Ant�nio, de oito meses. “Fiquei sabendo do evento pelas redes sociais. N�o conhecia e gostei muito, um clima bem fam�lia e muitas crian�as e cachorros pela grama. At� imaginei que estaria tumultuado, mas est� muito tranquilo. � uma �tima pedida para tirar a crian�ada de casa”, disse.
E, para hoje, os pequenos ter�o a oportunidade de participar do espet�culo infantil Mari e Celi est�o na cidade, da oficina de brinquedos com garrafa PET e do bordando no banquinho com Tina Descolada. Tina foi inspirada na personagem Am�lie do filme O fabuloso destino de Am�lie Poulain e busca levar alegria para as pessoas em pequenos gestos. Ela � uma agente de inclus�o que deseja provocar poder, nas pessoas com defici�ncia e outras que s�o suscet�veis � discrimina��o e preconceito.
NO PASSINHO Ontem, o funk tomou conta da Pra�a Floriano Peixoto, no bairro Santa Efig�nia, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte. Isso porque o projeto L� da Favelinha deu uma “Oficina de Passinho” e fez muita gente descer at� o ch�o aos sons dos hits do momento.
�s 16h, come�ou o batid�o. O dan�arino convidou os presentes a participarem dos alongamentos para aquecer o corpo para os “passinhos”. As primeiras instru��es foram b�sicas e o p�blico come�ou um pouco t�mido, mas, logo, todos pegaram o ritmo e todo mundo se divertiu.`”A batida � muito contagiante. Gostando de funk ou n�o, voc� v� todo mundo dan�ando: a m�sica une classes sociais, ra�as, estilos e idades”, contou a publicit�ria Gisele Delage, de 32 anos, que n�o conseguiu parar de dan�ar nem para conversar com a reportagem.
Durante a oficina, os participantes aprenderem v�rios passos com p�s e com as m�os ao som de Anitta e muitos outros. “Curti a aula e, agora que aprendi, preciso ir a um baile para praticar”, brincou a publicit�ria. A psic�loga Patricia Fernanda Garcia, de 38, tamb�m mexeu o corpo ao lado da filha La�s Garcia, de 6. “Eu nem sou muito ‘chegada’ no funk, mas minha filha adora. � minha primeira vez no festival e gostei muito da oficina. � o tipo de programa��o que faz com que a gente saia da rotina”, pontuou.
A Cysi dos Anjos, que auxilia L� da Favelinha, comemorou a participa��o do grupo no festival. “Quando se trata da periferia, precisamos conquistar espa�os. Trata-se de uma cultura que n�o � reconhecida ou � descriminada por n�o acontecer. Um dos principais dos objetivos � mostrar nossa cultura e ser conhecido como tal”, disse a auxiliadora do projeto, que oferece 16 oficinas volunt�rias para crian�as de 10 a 15 anos.
Patricia Tavares, idealizadora do Verbogentileza, pontua a import�ncia desse tipo de apresenta��o. “Achamos importante esse movimento de agregar a galera da periferia em um evento na zona Sul. � importante um projeto que trabalhe a diversidade da cidade e o Verbogentileza trabalha com os pilares: sustentabilidade, diversidade e respeito. Pra isso, a gente tem que misturar”, contou a idealizadora. Segundo ela, cerca de 5 mil pessoas passaram pela pra�a durante o dia de ontem. O evento tamb�m contou com oficina de bordando no banquinho com as Meninas do Cafezal e oficina de cupcakes para crian�as.
FITAS COLORIDAS O Portal da Gentileza, como ficou conhecida a instala��o de fitas coloridas e frases inspiradoras, � uma das marcas registradas do projeto social que incentiva as boas pr�ticas e tamb�m fez muito sucesso. Nesta edi��o, que tem apoio do Estado de Minas, o p�blico foi convidado a colaborar e mandar frases que inspiram atitudes gentis. Foram impressas 540 fitas de v�rias cores, com as frases selecionadas, fixadas no portal de quatro metros de altura. E � com o verbo “convidar” que o festival vai dar movimento ao substantivo “gentileza”, dando sentido ao projeto que busca ser coletivo, uma rede que conecta pessoas e marcas a favor da dissemina��o da gentileza urbana. N�o faltou curiosos para lerem as frases ou tirar uma boa foto.