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Estado de Minas

Usiminas divulga poss�veis causas para explos�o em Ipatinga

Relat�rio preliminar aponta como causa prov�vel a entrada indevida de ar atmosf�rico em equipamento


17/08/2018 21:17 - atualizado 17/08/2018 21:31

Ver galeria . 9 Fotos Reprodução / redes sociais
(foto: Reprodu��o / redes sociais )
A sider�rgica Usiminas divulgou nesta sexta-feira relat�rio preliminar de investiga��o sobre o acidente ocorrido na semana passada, quando a explos�o de um gas�metro na unidade de Ipatinga, no Vale do A�o, feriu e assustou trabalhadores. Trinta e quatro pessoas foram encaminhadas para atendimento m�dico por ferimentos sofridos no acidente, cujo impacto foi tamanho que provocou um tremor no munic�pio, registrado por sism�grafos da Universidade de Bras�lia. O documento aponta como causa prov�vel a entrada indevida de ar atmosf�rico no equipamento. Isso ocorreu devido a uma falha no controle autom�tico das v�lvulas que direcionam o g�s de aciaria (LDG) para o gas�metro. A igni��o � atribu�da inicialmente a fagulhas de uma aparelhagem de limpeza que trabalha emitindo centelhas.

O gas�metro � um imenso equipamento que armazena gases produzidos no processo de produ��o das usinas sider�rgicas. Em resumo, a estrutura funciona como uma esp�cie de pulm�o das redes de distribui��o de gases, aproveitando-os na forma de energia que move o pr�prio processo de fabrica��o do a�o. Segundo nota divulgada ontem, a companhia aponta tr�s pontos fundamentais que, em conjunto, contribu�ram para o colapso do aparelhagem.

O primeiro deles foi uma falha no controle autom�tico das v�lvulas do sistema. Esse mal funcionamento permitiu a entrada de volume elevado de ar no gas�metro, embora a empresa sustente que as a��es previstas para a situa��o tenham sido executadas. Em seguida, o equipamento de limpeza, na sa�da do gas�metro, pode ter sido a fonte que provocou a explos�o, pois opera com centelhamento, processo que pode ser comparado � emiss�o de fa�scas.

“As v�lvulas permaneceram abertas em dire��o ao equipamento, permitindo a entrada do ar que se misturou ao LDG. Combinados, os gases podem ter entrado em contato com uma centelha produzida pelos precipitadores eletrost�ticos – equipamentos que fazem a limpeza do g�s –, gerando a explos�o”, informou texto da Usiminas.



Os pontos enumerados preliminarmente ainda est�o sendo analisados com mais profundidade. O laudo foi feito por uma comiss�o de investiga��o da Usiminas – composta por empregados da companhia e por um consultor especializado em an�lise e investiga��o de riscos. A empresa salienta que o relat�rio � parcial. "O resultado da busca de novas evid�ncias e o aprofundamento de sua an�lise pode alterar o curso da investiga��o", ponderou.


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