Corpo de Bombeiros vistoria mais de 300 museus de Minas Gerais hoje

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais realiza, nesta segunda-feira, uma vistoria em cerca de 350 museus do estado. A a��o j� faz parte da for�a-tarefa criada pelo governo na semana passada para verificar as condi��es dos equipamentos culturais e orientar sobre preven��o a inc�ndios. 

Em Belo Horizonte, entre os im�veis vistoriados est�o o Museu de Artes e Of�cios, na Pra�a da Esta��o, Pal�cio das Artes, os museus do Circuito Liberdade, o Museu de Ci�ncias Naturais da PUC Minas, entre outros. 

Segundo o tenente Pedro Aihara, do Corpo de Bombeiros, os militares v�o conferir o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) dos im�veis, hidrantes, sinaliza��o e ilumina��o de emerg�ncia, presen�a e validade dos extintores de inc�ndio, alarmes, hidrantes, tudo que � necess�rio para dar seguran�a aos frequentadores dos locais. 

“Para agilizar essa quest�o de ter um panorama fidedigno de como est�o os museus hoje, estamos fazendo essa opera��o em todo o estado em que a gente consegue atualizar exatamente em que est�gio que est�, em que n�vel de regulariza��o que cada edifica��o est�”, explica o militar. “Essas informa��es s�o gerenciadas por uma sala de situa��o que contempla 11 �rg�os, desde o Corpo de Bombeiros a �rg�os respons�veis por patrim�nio hist�rico e a partir disso as medidas v�o sendo tomadas. A sala de situa��o e a for�a tarefa existem justamente para agilizar esse processo. Identificou a irregularidade, o Iepha (Instituto Estadual do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico de Minas Gerais) j� toma conhecimento, o respons�vel pelo museu j� toma conhecimento, e a gente consegue sanar esse problema com uma celeridade maior”, detalha o tenente Aihara. 

A for�a-tarefa foi criada por meio de um decreto em 6 de setembro.  O grupo de trabalho ter� 60 dias para apresentar um relat�rio e entregar o documento ao governador Fernando Pimentel. Entre as atribui��es do grupo, est� a ado��o de medidas imediatas de preven��o aos riscos contra o patrim�nio cultural e equipamentos p�blicos do estado, al�m de emitir relat�rios, levantar dados, apresentar conclus�es, propor medidas emergenciais e recomendar a elabora��o de projetos de seguran�a contra inc�ndio e p�nico.

O decreto ainda abre possibilidades para a entrada de outras institui��es na for�a-tarefa. Veja lista dos �rg�os que inicialmente comp�em o grupo:

A iniciativa veio quatro dias depois do inc�ndio que destruiu o Museu Nacional na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro. O im�vel foi resid�ncia da fam�lia real no s�culo 19 e abrigava 20 milh�es de itens, entre eles o cr�nio de Luzia, o f�ssil mais antigo encontrado no continente americano, com 12 mil anos. Ele foi achado em Minas Grais.  “Com essa trag�dia, como a popula��o est� muito receosa de frequentar esse tipo de ambiente, a gente est� fazendo essa opera��o com focos nos museus para que as pessoas tenham tranquilidade e n�o precisem ter esse tipo de receio”, pontuou o tenente Pedro Aihara.