
Com a medida, a Justi�a pretende resguardar as investiga��es sobre o caso, ainda n�o conclu�das. Al�m disso, o TJMG pretende coibir novos atos de viol�ncia e a poss�vel intimida��o de testemunhas por parte dos suspeitos.
Em sua decis�o, o juiz Marcelo Fioravante considerou as provas j� apresentadas no processo. Tais documentos incluem imagens das agress�es registradas por c�maras de v�deo pr�ximas ao local.
O antecedente dos suspeitos tamb�m foi considerado. Um deles, inclusive, carrega uma condena��o de 15 anos de reclus�o por homic�dio contra outro torcedor advers�rio. O crime aconteceu em 2010, na Avenida Nossa Senhora do Carmo, na Regi�o Centro-Sul de BH.
Na data do fato, o criminoso cumpria pena em regime semiaberto. Segundo o magistrado Marcelo Fiovarante, ele aproveitou da condi��o para se envolver em uma nova briga entre organizadas.
Outro dos investigados tamb�m tem passagens pela pol�cia por crimes semelhantes. Nas imagens, ele desfere golpes contra o torcedor rival com um peda�o de madeira.
O juiz ressaltou ainda que, conforme o inqu�rito policial, a a��o teria ocorrido de forma meticulosamente programada. Isso porque alguns poucos integrantes da Galoucura funcionaram como “isca”, provocando torcedores rivais, de forma a atra�-los para uma “emboscada”, na qual um grupo maior de membros se envolveu.
A rela��o dos suspeitos com outros membros da Galoucura tamb�m � investigada. Entre eles est� o presidente da organizada, Josimar J�nior de Souza Barros. Ele manteve contato com um dos acusados no dia do espancamento.
Considerando tais fatores, o magistrado determinou que os envolvidos identificados no v�deo compare�am � unidade de Pol�cia Civil respons�vel pela investiga��o. Eles devem permanecer no local de duas horas antes at� duas horas depois de qualquer partida envolvendo o Atl�tico, independentemente do monitoramento eletr�nico.
Quanto aos demais envolvidos, como o presidente da Galoucura, o juiz Marcelo Fioravante determinou que eles fiquem proibidos de frequentar qualquer arena esportiva do Brasil. Eles tamb�m ficam proibidos de se aproximar de qualquer evento relacionado ao Atl�tico.
O grupo de torcedores do Cruzeiro tamb�m n�o foi poupado. Segundo o juiz, esse contingente “n�o s� respondeu �s provoca��es como tamb�m se dirigiu contra os investigados”.
O caso ocorreu na v�spera da partida entre os rivais pela fase de classifica��o do Campeonato Mineiro deste ano, vencida pelo time celeste por 1 a 0.