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Estado de Minas

Justi�a determina pris�o e afastamento de quatro membros da Galoucura

Decis�o visa garantir prosseguimento das investiga��es e evitar viol�ncia e intimida��o de testemunhas no cl�ssico deste domingo entre Atl�tico e Cruzeiro; caso ocorreu em mar�o e envolveu integrantes com hist�rico policial


14/09/2018 20:16 - atualizado 14/09/2018 20:53

Barras de madeira são itens usados durante brigas entre organizadas (foto: Polícia Militar/Divulgação)
Barras de madeira s�o itens usados durante brigas entre organizadas (foto: Pol�cia Militar/Divulga��o)
O Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG) determinou a pris�o preventiva de quatro integrantes da torcida organizada Galoucura. Eles s�o suspeitos de tentativa de homic�dio contra um torcedor do Cruzeiro em 3 mar�o deste ano. 

Com a medida, a Justi�a pretende resguardar as investiga��es sobre o caso, ainda n�o conclu�das. Al�m disso, o TJMG pretende coibir novos atos de viol�ncia e a poss�vel intimida��o de testemunhas por parte dos suspeitos.

Em sua decis�o, o juiz Marcelo Fioravante considerou as provas j� apresentadas no processo. Tais documentos incluem imagens das agress�es registradas por c�maras de v�deo pr�ximas ao local. 

O antecedente dos suspeitos tamb�m foi considerado. Um deles, inclusive, carrega uma condena��o de 15 anos de reclus�o por homic�dio contra outro torcedor advers�rio. O crime aconteceu em 2010, na Avenida Nossa Senhora do Carmo, na Regi�o Centro-Sul de BH. 

Na data do fato, o criminoso cumpria pena em regime semiaberto. Segundo o magistrado Marcelo Fiovarante, ele aproveitou da condi��o para se envolver em uma nova briga entre organizadas.

Outro dos investigados tamb�m tem passagens pela pol�cia por crimes semelhantes. Nas imagens, ele desfere golpes contra o torcedor rival com um peda�o de madeira. 

O juiz ressaltou ainda que, conforme o inqu�rito policial, a a��o teria ocorrido de forma meticulosamente programada. Isso porque alguns poucos integrantes da Galoucura funcionaram como “isca”, provocando torcedores rivais, de forma a atra�-los para uma “emboscada”, na qual um grupo maior de membros se envolveu.

A rela��o dos suspeitos com outros membros da Galoucura tamb�m � investigada. Entre eles est� o presidente da organizada, Josimar J�nior de Souza Barros. Ele manteve contato com um dos acusados no dia do espancamento.

Considerando tais fatores, o magistrado determinou que os envolvidos identificados no v�deo compare�am � unidade de Pol�cia Civil respons�vel pela investiga��o. Eles devem permanecer no local de duas horas antes at� duas horas depois de qualquer partida envolvendo o Atl�tico, independentemente do monitoramento eletr�nico.

Quanto aos demais envolvidos,  como o presidente da Galoucura, o juiz Marcelo Fioravante determinou que eles fiquem proibidos de frequentar qualquer arena esportiva do Brasil. Eles tamb�m ficam proibidos de se aproximar de qualquer evento relacionado ao Atl�tico.

O grupo de torcedores do Cruzeiro tamb�m n�o foi poupado. Segundo o juiz, esse contingente  “n�o s� respondeu �s provoca��es como tamb�m se dirigiu contra os investigados”. 

O caso ocorreu na v�spera da partida entre os rivais pela fase de classifica��o do Campeonato Mineiro deste ano, vencida pelo time celeste por 1 a 0. 


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