Mais uma mulher � v�tima de viol�ncia sexual na madrugada desta sexat-feira em Belo Horizonte. Uma jovem de 19 anos denunciou um homem de estupr�-la, ap�s for��-la entrar em um carro enquanto estava em um ponto de �nibus na orla da Lagoa da Pampulha, no Bairro Bandeirantes. De acordo com a jovem, ap�s o ato, o homem disse que ele era policial civil e que, por isso, se ela o denunciasse "n�o daria em nada" para ele. Um empres�rio de 41 anos foi preso nesta tarde suspeito de cometer o crime.
Ela contou aos investigadores que o homem dirigiu pelo bairro e, quando encontrou uma rua escura e vazia, desceu do carro com a jovem e a estuprou. Ap�s o ato, ela contou que ele disse ser policial civil, que estava em um carro de servi�o e, por isso, n�o sofreria consequ�ncias.
O homem ficou com o celular da jovem, cerca de R$ 200 e seus documentos. "Espertamente, ela pegou uma pedra da rua e escreveu em sua perna a placa do carro para depois denunci�-lo", contou o delegado.
Ap�s o abuso, a mo�a foi para uma Unidade de Pontro-Atendimento (UPA) da regi�o e, posteriormente, para o Hospital Odilon Behrens. De l�, foi at� a delegacia para registrar o boletim de ocorr�ncia. Ela contou aos policiais a placa do carro e disse que tratava-se de um homem de aproximadamente 40 anos, branco e careca. Com a suspeita de que um policial civil teria cometido o crime, as investiga��es come�aram de imediato.
AS APURA��ES DA POL�CIA
O delegado explicou que, no primeiro momento, buscou pela placa do ve�culo. As apura��es constataram que o carro era de um policial civil, mas que prontamente apresentou os documentos de transfer�ncia do ve�culo com firma reconhecida, com data de 10 dias antes do crime.
Em seguida, os policiais foram � loja que comprou o carro e pegaram o nome do suspeito. Assim, chegaram at� o endere�o do empres�rio do ramo de im�veis. Ele tem 41 anos � morador de Contagem, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. Ele foi detido em seu trabalho, que fica no Bairro Gl�ria, na Regi�o Noroeste da capital mineira. A identifica��o do suspeito n�o foi divulgada.
O delegado contou que empres�rio n�o resistiu � pris�o e admitiu ter "feito coisas erradas". Por�m, disse que tratava-se de um programa sexual e que a rela��o foi consensual. "Ele argumentou que houve um desacordo no pagamento, mas n�o soube explicar porque os pertences pessoais da v�tima estavam em seu carro", pontuou.
A PRIS�O E O RECONHECIMENTO DO HOMEM
O homem foi conduzido pela corpora��o e a v�tima chamada para o reconhecimento. "Ela disse que n�o tinha d�vidas de que era ele o autor do estupro. Ela ficou claramente muito abalada e come�ou a chorar", disse o delegado.
Saulo de Castro ainda disse que o homem saiu da delegacia, onde prestou depoimento, e ser� encaminhado para um pres�dio em Ribeir�o das Neves, na Grande BH.