(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Dia de S�o Francisco de Assis: centenas de animais recebem b�n��o em BH

A celebra��o do dia de S�o Francisco atraiu mais de 500 pessoas at� a Par�quia S�o Francisco das Chagas no Bairro Carlos Prates


postado em 04/10/2018 17:40 / atualizado em 05/10/2018 08:12

Ver galeria . 6 Fotos Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press )
 

Tinha muitos c�es, casais de calopsita e coelhos. Numa caixinha de sapato, doida para sair, a tartaruga Carolina – s� faltaram mesmo os gatos, talvez com medo de chuva. Nesta quinta-feira, dia de S�o Francisco de Assis, protetor dos animais e da natureza, cerca de 500 pessoas levaram os bichos de estima��o � Par�quia S�o Francisco das Chagas, no Bairro Carlos Prates, na Regi�o Noroeste de Belo Horizonte, para a tradicional b�n��o com �gua aspergida pelo p�roco, o frei franciscano Adilson Corr�a da Silva. Celebra��es em homenagem ao padroeiro da fauna ocorreram em outros templos da capital e interior.


Na pra�a, diante da igreja que leva o nome de S�o Francisco – “de Assis e das Chagas, � o mesmo santo”, explicou frei Adilson –, adultos e crian�as, sozinhos ou em fam�lia, esperaram com paci�ncia o momento de o padre subir nos degraus do coreto, fazer uma ora��o espont�nea, rezar o Pai Nosso e depois aben�oar os animais. “Estou aqui h� oito anos e sei que � uma tradi��o de d�cadas. Em 17 de setembro, a par�quia completou 70 anos, e, em 4 de outubro de 2019, a igreja completar� 90 anos. Como a b�n��o ocorre desde o in�cio, j� � um longo tempo”, afirmou o franciscano. As missas deram a largada, portanto, para o jubileu de 90 anos da igreja.

Para o religioso, os seres humanos t�m muito a aprender com os animais. “Devemos aprender com eles sobre a conviv�ncia pac�fica, principalmente nesses tempos que vivemos. O Brasil passa por um per�odo de intoler�ncia, e as pessoas confundem diverg�ncia com inimizade, o que � n�o � bom. Ent�o, por meio de S�o Francisco, podemos buscar a compreens�o e o encontro com as criaturas de Deus”, disse o religioso, certo de que a harmonia � o melhor caminho para resolver as diferen�as e buscar a paz.

Moradora do Bairro Nova Gameleira, na Regi�o Oeste da capital, a fisioterapeuta �gata Stellen, de 27 anos, carregou com todo cuidado a gaiola com os pets Asuna (f�mea) e Kirito (macho). “Os nomes s�o japoneses”, disse �gata mostrando o casal de calopsitas. Nessa primeira vez na b�n��o, a fisioterapeuta se juntou ao grupo para as preces e depois esperou a �gua benta individual cair sobre a cabe�a das aves. “A b�n��o ajuda os animais, com certeza”, afirmou a jovem.

Até a tartaruga Carolina, da bióloga Luciane Madureira, recebeu a água benta ontem à tarde (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press)
At� a tartaruga Carolina, da bi�loga Luciane Madureira, recebeu a �gua benta ontem � tarde (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press)


J� a pedagoga Viviane Gomes levou a cachorrinha Nina, da ra�a Lhasa, para fazer parte do ritual comandando pelo frei franciscano. “Venho aqui todo dia 4 de outubro. H� seis anos, Nina foi atropelada e fiz uma promessa pedindo a cura dela a S�o Francisco de Assis. Se isso acontecesse, viria aqui sempre. Fico feliz que ela n�o teve nenhuma sequela”, contou a pedagoga, enquanto a cadelinha se esbaldava no seu colo.

CI�NCIA E F� O nome do astro coreano Win Win batiza o coelhinho da adolescente Vivian Damasceno, que foi ao templo com a m�e Maria de Lourdes Damasceno Oliveira, educadora infantil. Carregando o “mini-coelho” com carinho, Maria de Lourdes contou que tinha um cachorro que morreu. “� a primeira vez que Win Win vem aqui receber a b�n��o”, contou a educadora infantil. Assim como outros presentes, Vivian ganhou uma muda de quaresmeira, �rvores s�mbolo da capital.

Tamb�m na companhia da m�e, Terezinha Aparecida Moreira, a bi�loga Luciane Madureira, moradora do Bairro Santa Branca, na Regi�o da Pampulha, levou todos os bichos de estima��o da casa e que, curiosamente, t�m nome de gente: a tartaruga Carolina, a cachorrinha basset hound Isadora e a calopsita (macho) Artur. Ao ver aberta a caixinha de sapato na qual se encontrava, Carolina logo esticou o pesco�o, querendo sair, mas ficou quietinha ao receber as gotas de �gua benta. Artur estava numa gaiola e a cadelinha insistia em entrar no templo. “Acho que ci�ncia e f� podem andar juntas”, disse a bi�loga ao lado da turma de estima��o.

 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)