J�ri condena r�us a 81 anos por assassinato de m�e e beb�s g�meos

Foram condenados a 81 anos e quatro meses de pris�o os envolvidos em um crime b�rbaro que terminou com o assassinato de uma mulher de 22 anos e seus filhos g�meos com dois meses de idade. Segundo a acusa��o, em fevereiro de 2015, o suposto pai dos g�meos, Matuzal�m Ferreira J�nior, de 52 anos, contratou o pedreiro Ant�nio Moreira Pires, o “Pedr�o”, de 40, para matar a jovem e seus filhos.

Ap�s mais de 13 horas de julgamento no F�rum de Igarapava, em S�o Paulo, a condena��o foi confirmada no in�cio da madrugada desta quarta-feira (10). Os dois r�us condenados por homic�dio doloso qualificado, devem permanecer presos na Penitenci�ria de Trememb�, em S�o Paulo.

O defensor p�blico de Matuzal�m, Ant�nio Carlos de Oliveira, manifestou interesse em recorrer da senten�a, mas renunciou em seguida. O juiz notificou o r�u a constituir novo advogado para dar andamento � sua defesa.

De acordo com as investiga��es, Izabella saiu de casa com os g�meos e contou a uma amiga que iria se encontrar Matuzal�m, mas que ningu�m poderia saber. Os dois se encontraram pr�ximo ao Parque Fernando Costa, em Uberaba, no Tri�ngulo Mineiro. Depois disso, a mulher e os filhos n�o foram vistos.

Na �poca, o empreiteiro confessou os crimes e levou os policiais at� o local em que estavam os corpos das crian�as, pr�ximo a Buritizal (SP). O corpo da jovem j� havia sido achado em Aramina, interior paulista. Pedr�o foi encontrado pelos policiais escondido numa mata em Sacramento, no Alto Parana�ba. Uma grande ca�ada policial foi montada para prend�-lo, incluindo alertas em barreiras nas divisas de estados com Minas e at� nas fronteiras do pa�s. 

Matusal�m, que era casado e pai de dois filhos, teve um relacionamento extraconjugal com Izabella. Conforme a delegada, durante a gravidez, Matuzal�m desapareceu. Por�m, depois do nascimento das crian�as, Izabella resolveu procur�-lo novamente. Para Carla Bueno, o homem pode ter se sentido pressionado e resolveu cometer o crime. Em agosto de 2015, em entrevista ao portal G1, o advogado de Matuzal�m � �poca disse que um exame de DNA descartou que o empreiteiro fosse pai dos beb�s.