Ao chegar ao hospital, policiais militares encontraram familiares da v�tima, que afirmaram que Mara estava gr�vida de oito meses e que a mulher que havia ido ao hospital morava com ela desde s�bado. Al�m disso, uma testemunha, que seria vizinha das duas mulheres, disse que por volta das 13h30 daquele dia viu Angelina saindo com Mara e sua outra filha de 1 ano.
Conforme a PM, os militares conseguiram convencer a suspeita a ser atendida por um m�dico. Na consulta, Angelina teria confessado que a beb� n�o era sua filha e sim de um amigo, informa��o que foi repassada aos policiais. Ao ser questionada pela PM, Angelina teria confirmado a informa��o passada pela vizinha de que saiu com a v�tima na tarde de segunda-feira.
Segundo ela, uma pessoa ligou para Mara, marcando um encontro no Bairro �gua Limpa e ela decidiu acompanh�-la ao local, levando tamb�m a filha de 1 ano da amiga. Ainda segundo a suspeita, chegando ao local, as duas se depararam com uma mulher de baixo porte, morena e que aparentava ter 40 anos. Mara teria seguido a p� com ela, enquanto Angelina ficou com a filha da v�tima.
Segundo ela, uma pessoa ligou para Mara, marcando um encontro no Bairro �gua Limpa e ela decidiu acompanh�-la ao local, levando tamb�m a filha de 1 ano da amiga. Ainda segundo a suspeita, chegando ao local, as duas se depararam com uma mulher de baixo porte, morena e que aparentava ter 40 anos. Mara teria seguido a p� com ela, enquanto Angelina ficou com a filha da v�tima.
Ainda de acordo com o relato da suspeita, pouco tempo depois, a mulher teria voltado sem Mara e com a rec�m-nascida no colo e pedido que ela levasse o beb� ao hospital. Angelina teria pedido que seu marido, Roberto Gomes de Souza, de 57, a acompanhasse e deixou a crian�a de 1 ano com uma vizinha. Sem provas de nenhum crime, o casal foi liberado pelos policiais.
Entretanto, segundo o delegado regional de Paracatu, Carlos Henrique Gomes Bueno, na manh� de ontem policiais civis chamaram a suspeita para que esclarecesse detalhes do boletim de ocorr�ncia. Na delegacia, Angelina teria confessado todo o crime e dito que agiu sozinha. A pol�cia desconfia da vers�o de a��o individual. Seu marido tamb�m prestou depoimento, mas se declarou inocente.
De acordo com o delegado, no in�cio da noite de ontem, depois da descoberta do corpo, Angelina Ferreira Rodrigues teve a pris�o decretada, assim como seu marido, Roberto Gomes de Souza. A rec�m-nascida foi atendida no Hospital Municipal de Jo�o Pinheiro e transferida para o Hospital S�o Lucas, em Patos de Minas, no Alto Parana�ba. At� o fechamento desta edi��o n�o havia detalhes sobre seu estado de sa�de.
A crian�a foi transferida para o Hospital S�o Lucas, em Patos de Minas (Alto Parana�ba), onde se recupera de um corte na cabe�a sofrido durante as agress�es da m�e. O corpo da vitima foi necropsiado na noite desta ter�a e ser� sepultado na manh� desta quarta, em Joao Pinheiro.
Condenada a 34 anos
Em junho do ano passado, uma mulher foi condenada a 34 anos de pris�o depois de assassinar Patr�cia Xavier da Silva, de 21 anos, para retirar seu beb� que estava prestes a nascer. O crime ocorreu em 2015, na cidade de Ponte Nova, Regi�o da Zona da Mata. A condenada, Gilm�ria Silva Patroc�nio, de 34, havia confessado o crime e dito aos investigadores que precisava de uma crian�a como forma de segurar o marido. Segundo a acusada, ela tinha inventado uma falsa gravidez. Gilm�ria abordou a v�tima, que j� conhecia, na sa�da de um hospital da cidade oferecendo doa��o de roupas e ber�o para o beb�. No local do crime, atingiu a jovem na cabe�a e no pesco�o com um peda�o de madeira e a amarrou com uma bolsa. Ap�s o golpe, com Patr�cia desacordada, fez incis�o na barriga e no �tero da v�tima com uma l�mina e pegou a crian�a.