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Estado de Minas

Opera��o combate quadrilha de recepta��o e venda de carros roubados em Minas

Quatro pessoas foram presas preventivamente nesta quarta-feira. Na primeira fase, quase 30 pessoas foram presas, 12 em flagrante


postado em 17/10/2018 11:46 / atualizado em 17/10/2018 12:54


Uma organiza��o criminosa que atua em Minas Gerais e S�o Paulo na venda e recepta��o de carros e pe�as roubadas, furtadas ou adquiridas em fraudes contra seguradoras � alvo de uma opera��o do Grupo de Atua��o Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG). Em um ano, o preju�zo causado pela quadrilha chegou � casa dos milh�es de reais. 

A segunda fase da Opera��o Calhambeque foi desencadeada na manh� desta ter�a-feira pelo n�cleo do Gaeco em Varginha, no Sul do estado, em conjunto com a Promotoria de Justi�a de El�i Mendes. 

“Na primeira fase da opera��o, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreens�o e 16 mandados de pris�o preventiva. Na oportunidade, o MPMG ofereceu den�ncia contra os investigados pelos crimes de recep��o qualificada, estelionato, adultera��o de sinal identificador de ve�culo automotor e organiza��o criminosa”, informa o Minist�rio P�blico. 

Enquanto cumpriam os mandados de busca, os agentes apreenderam diversos ve�culos adulterados e localizaram produtos de crime. Foram 12 pris�es em flagrante. As investiga��es continuaram e foi oferecida outra den�ncia pela pr�tica de novos crimes da quadrilha: recepta��o qualificada, adultera��o de sinal identificador de ve�culo automotor e corrup��o de menores, ocasi�o em que foram requeridas e decretadas as pris�es preventivas realizadas nesta quarta-feira. 

Hoje, foram cumpridos quatro e sete mandados de pris�o preventiva expedidos pela Justi�a. Um advogado da organiza��o, que tamb�m possui envolvimento na pr�tica dos crimes, teve a pris�o decretada. 

“Apurou-se que o grupo trazia do estado de S�o Paulo para os munic�pios de Varginha e El�i Mendes autom�veis produtos de crimes (furtos, roubos e estelionatos contra seguradoras) para desmanche e comercializa��o de pe�as em estabelecimentos comerciais locais. Estima-se que os sinistros fraudulentos, em 2016, causaram preju�zo de R$ 520 milh�es, segundo a Confedera��o Nacional de Empresas de Seguros”, detalhou o MPMG. 

Empres�rios, policial e advogado envolvidos

O promotor de Justiça Daniel Ribeiro Costa (esq) e Igor Serrano Silva, chefe do Gaeco de Varginha, em coletiva de imprensa nesta manhã(foto: Reprodução da internet/Facebook/TV Alterosa Sul de Minas)
O promotor de Justi�a Daniel Ribeiro Costa (esq) e Igor Serrano Silva, chefe do Gaeco de Varginha, em coletiva de imprensa nesta manh� (foto: Reprodu��o da internet/Facebook/TV Alterosa Sul de Minas)


“Na primeira fase n�s tivemos em Varginha a pris�o de um policial civil que estava, infelizmente, envolvido de alguma forma nos fatos. E na data de hoje foi expedida a pris�o de um advogado que tamb�m ultrapassou os limites da sua atua��o profissional, que � extremamente importante, mas passou a atuar n�o em defesa de seus clientes, mas com a organiza��o criminosa. Em raz�o disso, ele tamb�m foi denunciado e teve a pris�o preventiva decretada”, informou Igor Serrano Silva, chefe do Gaeco de Varginha. 

Os agentes chegaram a esse advogado porque o sinal do rastreador de um ve�culo roubado foi detectado em um galp�o em Varginha. Isso ocorreu entre a den�ncia dos casos e expedi��o dos mandados de pris�o. A seguradora entrou em contato com a pol�cia, que foi ao local. “A nossa investiga��o chegou � conclus�o que esse carro n�o estava mais l� porque havia sido desmanchado e nesse local havia pe�as produtos de carros roubados, furtados, objetos de fraudes contra seguradoras, e que essas pessoas estavam ali fazendo o desmanche”, detalhou Silva.

 “Na �poca, esse advogado acabou atuando na organiza��o vigiando o local, auxiliando no transporte de uma parte de ve�culo furtado que estava ali no galp�o naquele momento, e levando seus clientes, ensinando seus clientes a praticarem outros crimes para acobertar o crime que havia sido descoberto”, afirma o chefe do Gaeco. 

As investiga��es tamb�m apontaram que as organiza��es criminosas agiam em conjunto, entre os envolvidos est�o empres�rios, segundo o promotor de Justi�a Daniel Ribeiro Costa. “Foi constatado que al�m das organiza��es criminosas atuarem cada uma com seus nichos, elas tamb�m se comunicavam. Em virtude disso, constatou-se que a organiza��o criminosa que tinha sede em El�i Mendes tamb�m atuava em conjunto com esses empres�rios que s�o, por sua vez, l�deres de outras organiza��es criminosas. O l�der foi denunciado novamente, e j� se encontra preso, funcion�rios que faziam desmanche, transporte e venda”, afirma o promotor. 


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