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Estado de Minas

Empres�rio envolvido em tiroteio entre policiais pagou R$ 30 mil pela 'escolta vip'

Paulista revela valor pago a seguran�as e afirma que desconhecia presen�a de agentes da pol�cia no grupo


postado em 25/10/2018 06:00 / atualizado em 25/10/2018 13:32

A troca de tiros entre policiais civis de Minas e de São Paulo ocorreu na sexta-feira no estacionamento de um condomínio de consultórios médicos(foto: Fernando Priamo/Tribuna de Minas)
A troca de tiros entre policiais civis de Minas e de S�o Paulo ocorreu na sexta-feira no estacionamento de um condom�nio de consult�rios m�dicos (foto: Fernando Priamo/Tribuna de Minas)


Aos poucos, detalhes do tiroteio entre policiais civis de Minas Gerais e de S�o Paulo em Juiz de Fora, na Zona da Mata, na �ltima sexta-feira, v�o sendo revelados. A troca de tiros ocorreu durante uma negocia��o malsucedida e terminou na morte de um policial mineiro. Em depoimento a que o Estado de Minas teve acesso, o empres�rio Fl�vio de Souza Guimar�es afirmou que pagou R$ 30 mil na contrata��o da escolta em que havia nove policiais paulistas. Ele alegou que pegaria empr�stimos com um empres�rio mineiro. Ontem, advogados de Jer�nimo da Silva Leal J�nior, dono da empresa contratada para fazer a seguran�a de Fl�vio, entraram com um pedido de habeas corpus, que est� sendo analisado pelo Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG). Jer�nimo foi baleado e permanece internado no Hospital Monte Sinai. Ele est� com a pris�o preventiva decretada. Outra solicita��o � que ele seja transferido do Hospital Monte Sinai para uma unidade de sa�de de S�o Paulo.


O empres�rio Fl�vio Guimar�es prestou depoimento na segunda-feira na Corregedoria de Pol�cia Civil de S�o Paulo. Ele informou que � presidente de uma empresa voltada para o mercado de engenharia e constru��o h� dois anos e que, no cargo, teve acesso a informa��es de um empres�rio de Juiz de Fora que realizava empr�stimos para pessoas jur�dicas. Disse que se interessou pelo neg�cio e repassou as informa��es aos superiores da empresa, que o autorizaram a seguir com a transa��o.


Diante disso, segundo afirmou em depoimento, entrou em contato com Ant�nio Vilela, o empres�rio de Juiz de Fora que seria dono de malas com R$ 15 milh�es em notas falsas apreendidas no local do tiroteio. Ainda de acordo com o depoimento, quem o atendeu foi outro homem, que afirmou ser funcion�rio de Vilela. Depois de negocia��es, foi marcado um encontro na cidade minera para seguir com as conversas, que envolveriam um empr�stimo entre R$ 6 milh�es e R$ 8 milh�es.


O empres�rio disse ainda que era a primeira vez que realizava uma negocia��o daquela modalidade, por isso tinha preocupa��o com a seguran�a. Justificou a escolta ainda afirmando que havia not�cias no mercado de que a regi�o de Juiz de Fora � conhecida pela pr�tica de golpes, inclusive contra executivos. Ainda segundo o empres�rio, diante dos temores ele entrou em contato com a empresa de Jer�nimo, que j� estaria acostumada a fazer seguran�a particular aos executivos quando viajavam. Segundo Fl�vio Guimar�es, foram pagos R$ 30 mil pelo servi�o. Eles disse que manteve contato apenas com Jer�nimo e que n�o sabia que policiais civis faziam parte da escolta. Nove policiais civis paulistas participaram da “escolta vip”.


Quando j� estava em Juiz de Fora, ele teria se encontrado no restaurante de um hotel com Ant�nio e o funcion�rio dele, segundo consta no inqu�rito. Horas mais tarde, teria sido levado at� o estacionamento do pr�dio comercial onde a confus�o foi registrada. Ainda no depoimento, Fl�vio Guimar�es disse que o empres�rio mineiro o levou at� um carro, um Etios, e abriu o porta-malas onde estavam algumas bolsas. Uma delas, com notas de R$ 100 teria sido aberta. De acordo com o empres�rio, ele recusou a transa��o, sob o argumento de que n�o fora “aquele o combinado contratualmente”. Ele teria sa�do do local e, junto com s�cios que estavam no hotel, voltado para S�o Paulo. Disse, ainda, que s� ficou sabendo da troca de tiros quando j� estava na capital paulista.


A troca de tiros entre policiais civis de Minas Gerais e de S�o Paulo ocorreu na sexta-feira e terminou com a morte de um agente mineiro. A linha de apura��o da equipe da Superintend�ncia de Investiga��o e Pol�cia Judici�ria de Juiz de Fora � de que os policiais davam cobertura a uma transa��o possivelmente ilegal entre os dois empres�rios, marcada para ocorrer no estacionamento de um condom�nio de consult�rios que faz liga��o com o Hospital Monte Sinai. As informa��es j� obtidas pelos investigadores d�o conta de que os policiais faziam a escolta de Fl�vio Guimar�es entre S�o Paulo e Juiz de Fora com uma quantidade de d�lares, para realizar a troca da moeda no munic�pio mineiro. O empres�rio nega a exist�ncia de dinheiro estrangeiro.


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