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Estado de Minas

Extens�o de faixas exclusivas de �nibus e ciclovias deve dobrar em Belo Horizonte

A��es para melhorar o tr�nsito e evitar colapso no sistema vi�rio v�o ser colocadas em pr�tica


29/10/2018 06:00 - atualizado 29/10/2018 09:49

Administração municipal tenta fazer fluir o trânsito da cidade, que tem hoje cerca de 2 milhões de veículos em circulação
Administra��o municipal tenta fazer fluir o tr�nsito da cidade, que tem hoje cerca de 2 milh�es de ve�culos em circula��o (foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)
 

Belo Horizonte pretende praticamente dobrar a extens�o das faixas exclusivas para �nibus em corredores e vias importantes da capital. O edital para o projeto de mais 80 quil�metros deve ser publicado ainda este ano. Tamb�m ser� divulgado em breve documento semelhante para a implanta��o de 56 quil�metros de ciclovias na cidade. As a��es s�o algumas das apostas da administra��o municipal na tentativa de fazer fluir a mobilidade e evitar que BH, que superou a marca de 2 milh�es de ve�culos, entre em colapso. O planejamento estrat�gico se baseia em tr�s pilares tidos como grandes desafios: melhoria do transporte coletivo, incentivo ao uso de bicicleta e a viagens a p�.


Atualmente, 45 quil�metros de faixas exclusivas est�o implantadas na capital. O pr�ximo passo � fazer o mesmo em vias que seguem bairro adentro, a exemplo da Avenida Olinto Meireles, no Barreiro. “Haver� essas faixas em vias do Barreiro, da Zona Sul, enfim, para onde a rede de transporte converge”, afirma a diretora de Planejamento e Informa��o da BHTrans, Elizabeth Gomes de Moura.


Segundo ela, na Avenida Pedro II, na Regi�o Noroeste, houve crescimento de 20% do aumento operacional da velocidade dos coletivos, depois da implanta��o de faixa de uso �nico dos �nibus. Em lugares onde foram adotadas faixas preferenciais pode haver mudan�a para a exclusiva – caso das ruas Padre Eust�quio, tamb�m na Regi�o Noroeste, e na Niquelina, na Regi�o Leste. H� proposta de altera��o tamb�m para a situa��o da Avenida Amazonas.


“A maior parte das pessoas est�o se locomovendo pelo transporte p�blico. Por isso, � importante priorizar o transporte coletivo para levar os passageiros em melhores condi��es e atrair quem usa o autom�vel. N�o vamos ampliar vias. Fazer viadutos e outras estruturas resolve pontualmente, mas os carros v�o r�pido s� at� o pr�ximo sem�foro. Precisamos propor medidas por meio das quais se consiga reduzir a necessidade do autom�vel”, ressalta Elizabeth.


Dados do Departamento Estadual de Tr�nsito de Minas Gerais (Detran/MG) mostram que a frota tem 1,3 milh�o de autom�veis e 219 mil motocicletas. Belo Horizonte dobrou sua frota num per�odo de 12 anos. A marca dos 2 milh�es de carros, motos, �nibus, caminh�es e demais ve�culos significa um ve�culo para cada 1,24 habitante e a previs�o de estudiosos � alcan�ar a paridade de um para um em um prazo que s� depende dos n�veis de crescimento econ�mico do pa�s.

CONFIABILIDADE Aumentar o conforto do transporte, implantando abrigos, pain�is de mensagens nos pontos de �nibus e renovando a frota com ar-condicionado e suspens�o a ar s�o outras apostas para fazer o cidad�o trocar o carro pelo coletivo. “Outra quest�o � a confiabilidade. Se a pessoa sabe que vai sair do escrit�rio e daqui a tantos minutos o �nibus est� passando, confia que vai chegar e n�o ficar� esperando”, diz. “� importante divulgar essa rede de transporte e faz�-la ser entendida, com informa��es em tempo real”, acrescenta. A BHTrans tenta ainda entender demandas existentes entre as regi�es para criar linhas espec�ficas, que n�o levem s� para os principais corredores e �rea central da cidade.


Estimular o uso de bicicletas � outra proposta. A expectativa � de que a extens�o das ciclovias cres�a 64,5%, saindo dos atuais 83 quil�metros para 139 quil�metros. A novidade � que elas servir�o de conex�o entre os bairros e as esta��es do Move. “S�o vias que, �s vezes, n�o s�o corredores, e ser�o direcionadas para se conectar com as esta��es, como Pampulha, Barreiro e Venda Nova”, relata a diretora. A BHTrans tem assegurados os recursos para os projetos, a serem feitos ao longo do ano que vem. A execu��o ainda depende de or�amento. “Vamos acompanhar a situa��o da cidade, as condi��es das vias, implementar as propostas e monitorar para ver a consequ�ncia das a��es.”


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