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Estado de Minas

Sistema de bloqueio de celulares do estado re�ne mais de 50 solicita��es semanais

Dados do governo do estado dizem respeito aos primeiros quatro meses da tecnologia, que est� � disposi��o do cidad�o desde julho


postado em 07/11/2018 21:21

(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)

 

Ap�s quatro meses de vig�ncia, a Central de Bloqueio de Celulares (Cbloc) criada pelo governo estadual recebe 50 solicita��es por semana, segundo dados do Executivo. A iniciativa permite que um cidad�o roubado ou furtado interrompa o funcionamento de seu aparelho com apenas tr�s cliques, por meio do fornecimento de informa��es pessoais e dados do celular. O site s� vale para ocorr�ncias registradas nas 48 horas antes do acesso. Passado esse per�odo, qualquer cidad�o pode requerer o bloqueio em uma unidade das pol�cias Militar ou Civil.


Segundo dados da Secretaria de Estado de Seguran�a P�blica (Sesp), as ocorr�ncias de roubo/furto de aparelhos teve queda de 30% desde a instala��o da Cbloc. De janeiro a setembro de 2018, foram 32.651 registros, contra 47.096 no mesmo per�odo de 2017. As principais v�timas do crime s�o do sexo feminino e t�m entre 18 e 24 anos.


O sistema do governo opera on-line, hospedado na p�gina da Sesp. A solicita��o � recebida por profissionais da pasta, que providenciam a inutiliza��o do aparelho junto � Ag�ncia Nacional de Telecomunica��es (Anatel), em at� 24 horas.


Antes, quando o cidad�o queria bloquear seu aparelho, precisava ter em m�os o n�mero da Identifica��o Internacional de Equipamento M�vel (IMEI) do telefone. Geralmente, o dado est� inscrito na caixa do celular. De posse desse dado, ele precisava fazer um contato direto com a Anatel ou com a operadora, via telefone, e solicitava o impedimento.


Com o novo servi�o do governo, v�timas de furto ou roubo conseguem garantir o bloqueio do seu aparelho de forma mais �gil, on-line e utilizando apenas o n�mero da linha. Inutilizados, os aparelhos perdem valor de mercado e ficam menos atrativos para criminosos.


Mercado negro


Em mat�ria de capa publicada nessa ter�a-feira (6), o Estado de Minas mostrou como uma apura��o do Departamento Estadual de Investiga��o de Crimes contra o Patrim�nio (Depatri), da Pol�cia Civil em Belo Horizonte, ligou o alerta para compra e venda de telefones celulares roubados feitas em sites de com�rcio eletr�nico, como OLX e Mercado Livre.


Segundo o delegado Gustavo Barletta, que comanda o trabalho no Depatri para identificar e prender a quadrilha, a Pol�cia Civil trabalha com a possibilidade de que um grupo com pelo menos seis pessoas atua no roubo e venda de celulares. Dois criminosos j� foram identificados e atuam mais na linha de frente.


Um deles � investigado por envolvimento direto nos roubos, respons�vel por abordar funcion�rios de lojas de telefone de maneira violenta. O segundo atua no entorno das cenas de crime e tamb�m na articula��o do com�rcio eletr�nico.


Um dos compradores conversou com a reportagem sob a condi��o de se manter em anonimato. Ele explicou que depois de muita pesquisa em lojas, resolveu optar pela compra de um aparelho usado via internet, j� que adquirir um novo n�o caberia em seu or�amento. “Procurava por um Samsung Galaxy S8 e um novo na loja custava cerca de R$ 2,4 mil. O an�ncio na OLX oferecia um em perfeito estado por R$ 1,9 mil. Entrei em contato com o vendedor pelo WhatsApp, pelo n�mero fornecido no site, e combinamos de nos encontrar em um shopping de Contagem”, relatou.


O comprador diz ainda que foi ao local acompanhado do irm�o e o vendedor ficou de encaminhar a nota fiscal por e-mail. O n�mero de s�rie do aparelho (IMEI) ainda foi checado em uma lista de bloqueio da Ag�ncia Nacional de Telecomunica��es (Anatel) e, como n�o se verificou nenhum problema, o neg�cio foi concretizado. “Usei o celular normalmente por cinco meses, at� ser chamado pela Pol�cia Civil para prestar depoimento e descobrir que tinha sido v�tima de um golpe e que o celular era roubado”, completa.

 

Com informa��es da Secretaria de Estado de Seguran�a P�blica (SESP) e de Guilherme Paranaiba. 


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