
Segundo o coronel Alexandre Lucas, que � coordenador da Defesa Civil de BH, todas as medidas poss�veis para tentar impedir ao m�ximo que a popula��o se aproxime da �rea mais cr�tica para alagamentos na regi�o ser�o estudadas. A instala��o de sirenes � uma possibilidade em cruzamentos com sem�foros, para indicar que daquele ponto para frente n�o � permitido o acesso se o dispositivo estiver acionado.
"Vamos ter que melhorar a quest�o da capacita��o da popula��o para que ela n�o adentre a �rea de alagmamento. N�s vamos estudar ali a instala��o de sirenes para que o maior n�mero de pessoas possa conhecer o perigo que est� aproximando", afirma.
Alexandre Lucas destacou que a regi�o da Vilarinho � um dos pontos de alagamento mais complexos da cidade por conta da quantidade de vias que alimentam a avenida. Por isso � muito complicado desenvolver um plano de bloqueio com a presen�a f�sica de agentes que impe�a o acesso da popula��o.
Nesse caso, um sinal sonoro poderia ajudar a barrar a passagem. Por�m, Lucas pontuou que as circunst�ncias ser�o estudadas, pois � necess�rio mensurar todos os impactos e n�o � poss�vel precisar uma data, por conta dos tr�mites burocr�ticos de contrata��o desse tipo de servi�o.
Inicialmente, a ado��o dessa tecnologia ficaria restrita � Vilarinho, conforme Alexandre Lucas. O coordenador da Defesa Civil ainda pediu apoio da popula��o para respeitar os lugares com aviso para n�o serem acessados em caso de chuva forte.
Na quinta-feira, m�e e filha morreram abra�adas dentro de um Palio depois que foram surpreendidas pela enchente na Vilarinho. O carro em que Cristina Pereira Matos, de 40 anos, e a filha dela, Sofia Pereira, de 6, estavam foi arrastado pela correnteza e as duas acabaram afogadas dentro do ve�culo, que estava na Vilarinho e parou na linha f�rrea do metr�. Perto dali, uma jovem de 16 anos caiu em um buraco aberto depois que a for�a da �gua removeu a tampa de um bueiro de uma galeria sob a Rua Doutor �lvaro Camargos. Anna Lu�sa Fernandes de Paiva foi encontrada �s margens do C�rrego Vilarinho, a cerca de quatro quil�metros do ponto onde submergiu.
Veja estragos do temporal:
