Um boato em rede social reacendeu a briga de um grupo de pais com o Col�gio Santo Agostinho. No fim de semana, come�ou a circular pelo whatsapp c�pia da a��o civil proposta em setembro deste ano pelo Minist�rio P�blico de Minas Gerais com suposta condena��o da escola, por abordar assuntos ligados a g�nero. O estabelecimento de ensino divulgou nota negando a veracidade do conte�do, uma vez que a a��o ainda tramita na Justi�a.
O caso teve in�cio em julho do ano passado, quando a Sociedade Intelig�ncia e Cora��o (SIC), que � mantenedora das unidades do Col�gio Santo Agostinho (BH, Contagem e Nova Lima), na pessoa de seu presidente, o frei Pablo Gabriel Lopes Blanco, e tamb�m de tr�s diretores, recebeu uma notifica��o extrajudicial. O documento foi elaborado por um grupo que representa 84 respons�veis por alunos. O col�gio tem 12 mil estudantes.
O texto exigia da escola parar de ministrar em sala de aula conte�dos relacionados a temas como g�nero e sexualidade. Normalmente, uma notifica��o extrajudicial � enviada antes da abertura de um processo na Justi�a. Ela representa uma comunica��o para que o �rg�o que est� sendo notificado tome ci�ncia do problema e resolva a situa��o antes que ele seja acionado na Justi�a. O grupo fez tamb�m uma representa��o no Minist�rio P�blico contra a institui��o alegando o mesmo tema.
Por meio de nota, o Santo Agostinho informou que n�o contempla, em seu projeto pedag�gico, a ideologia de g�nero. “A a��o judicial cont�m alega��es absurdas, desconectadas da realidade e sem correspond�ncia com a verdade. O Col�gio Santo Agostinho j� est� tomando as medidas judiciais cab�veis, seja para nos defender contra as falsas alega��es a n�s atribu�das, seja para responsabilizar as pessoas e os agentes que est�o divulgando essas mentiras”, afirma o texto.
Na a��o, assinada pelos promotores Celso Penna Fernandes J�nior e Maria de Lurdes Rodrigues Santa Gema, � pedida a condena��o da escola e indeniza��o aos alunos da 3ª � 6ª s�rie do ensino fundamental, “considerando a situa��o de risco a que foram expostos no �mbito das referidas escolas, nas aulas a eles ministradas, ante o ensino de mat�rias, uso de pr�ticas, de material e de din�mica indevidos, inadequados ou incompat�veis com a respectiva idade, o que veio a prejudicar o desenvolvimento ps�quico e moral dos mesmos”.