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Estado de Minas

Den�ncia de tentativa de estupro mobiliza alunos em col�gio de BH

Caso apresentou diferentes vers�es: segundo o relato das denunciantes, houve ao menos tr�s tentativas de estupro nas depend�ncias da escola; Secretaria de Estado de Educa��o (SEE), por meio da diretoria do col�gio, nega que situa��o se deu dentro da estrutura


postado em 11/08/2018 06:00 / atualizado em 11/08/2018 09:46

Caso apresenta diferentes versões, apresentadas pelas alunas à PM, pela diretoria à Secretaria de Estado de Educação, e pelo Grêmio Estudantil; suspeito de 26 anos será investigado pela Polícia Civil (foto: Euler Junior/EM )
Caso apresenta diferentes vers�es, apresentadas pelas alunas � PM, pela diretoria � Secretaria de Estado de Educa��o, e pelo Gr�mio Estudantil; suspeito de 26 anos ser� investigado pela Pol�cia Civil (foto: Euler Junior/EM )

Um homem de 26 anos foi detido sob suspeita de tentar estuprar uma adolescente de 15 anos dentro da Escola Estadual Governador Milton Campos, o Col�gio Estadual Central, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte. Segundo a Pol�cia Militar, pelo menos outras duas meninas disseram ter sido agredidas sexualmente pelo homem em outras ocasi�es. O caso ganhou as redes sociais e gerou protestos dos estudantes, que se mobilizaram na manh� de ontem, por meio de uma assembleia, e no fim da tarde do mesmo dia, em manifesta��o organizada pelo Gr�mio Estudantil Livre Abre Alas, vinculado � escola. O suspeito � um ex-aluno da institui��o, que foi ouvido na Delegacia de Plant�o de Atendimento � Mulher e liberado por falta de ind�cios que justificassem a pris�o, segundo a Pol�cia Civil. Um inqu�rito ser� aberto sobre o caso.


A Pol�cia Militar foi chamada por volta das 16h15 de quinta-feira para atender a ocorr�ncia. Segundo a corpora��o, a primeira aluna contou que, por volta das 15h30, estava dentro da escola com um grupo de colegas quando o suspeito se aproximou e come�ou a tocar viol�o. Ele disse que queria ficar com ela, mas ela recusou a abordagem. A adolescente afirmou que, ap�s a negativa, ele tentou tocar em seus seios e beij�-la � for�a.

Com a presen�a da PM na escola, outras alunas se aproximaram e disseram que o homem havia tentado beij�-las em datas anteriores. Segundo a corpora��o, uma das meninas disse que foi abordada em 1º de agosto. Segundo ela, o suspeito estava tocando viol�o na escola, se aproximou para conversar com ela e, algum tempo depois, tamb�m tentou beij�-la � for�a. Ele ainda teria tocado as n�degas dela. O caso teria sido presenciado por outra estudante. A �ltima den�ncia partiu de uma terceira aluna. Ela disse que chegou a se relacionar com o suspeito no dia 2, do lado de fora da institui��o. De acordo com a denunciante, o suspeito a acompanhou no �nibus na volta da escola e, quando desembarcaram, ele tentou beij�-la e tocar em seus seios, sem seu consentimento.

A den�ncia das alunas que foi registrada no boletim de ocorr�ncia difere da vers�o apresentada pela diretoria da escola em relato dado � Secretaria de Estado de Educa��o (SEE), por meio Superintend�ncia Regional de Ensino (SRE) Metropolitana A, respons�vel pela coordena��o do Estadual Central. Segundo nota da pasta, a diretoria afirmou que “a tentativa de abuso teria ocorrido na semana passada, fora das depend�ncias da escola”. Ainda de acordo com a SEE, a escola n�o citou outros crimes por parte do suspeito.

Conforme a PM, todas as v�timas disseram que o suspeito n�o � aluno do Estadual Central e sempre pula o muro da escola para tocar viol�o no intervalo. A diretoria da institui��o disse � pol�cia que em momento algum autorizou a entrada e perman�ncia do jovem no interior da institui��o.

De acordo com a Pol�cia Militar, o suspeito assumiu que queria ficar com a aluna, mas nega as acusa��es de tentativa de estupro. Na vers�o apresentada, ele ainda diz que se j� ficou com alguma estudante, foi com consentimento. Uma das adolescentes tamb�m foi ouvida na Delegacia de Plant�o de Atendimento � Mulher. Segundo a Pol�cia Civil, as outras meninas n�o foram intimadas a comparecer � delegacia at� a tarde de ontem. Caso seja interesse delas, o �rg�o afirma que est� disposto a ouvi-las. O caso revoltou os estudantes, que ligaram para a PM na tarde de quinta-feira e foram aos corredores da escola pedir provid�ncias. Um v�deo divulgado na internet mostra o momento em que o suspeito � colocado na viatura.


OUTRA VERS�O

Respons�vel por organizar a mobiliza��o dos alunos, o Gr�mio Estudantil Livre Abre Alas, vinculado aos estudantes da escola, informou que as tr�s tentativas de estupro ocorreram na tarde de quinta-feira. Durante os atos, o suspeito estaria vestido com o uniforme da escola, segundo o coletivo. O grupo confirmou que o suspeito � ex-aluno da escola e que estava na institui��o sem permiss�o da diretoria.

Ap�s o epis�dio envolvendo as colegas, os estudantes fizeram uma manifesta��o na manh� de ontem. Com cartazes, eles se posicionaram no p�tio e organizaram uma assembleia. “Hoje fizemos um ato do Gr�mio com a escola toda. A gente se manifestou em tr�s hor�rios, das 7h50 �s 9h30. Fizemos um processo democr�tico de vota��o e o diretor tamb�m se posicionou”, explicou o gr�mio. Para compensar o hor�rio das aulas, em um acordo com a diretoria, os estudantes fizeram apenas metade do intervalo.

De acordo com o gr�mio, o n�mero de alunos dobrou no ano passado e h� poucos funcion�rios para atender a demanda. A entidade estudantil afirma que v�rios pedidos de melhorias foram feitos pela diretoria � Superintend�ncia Regional de Ensino Metropolitana A, mas nenhum deles foi atendido. Al�m disso, o im�vel tamb�m est� em obras e o muro instalado provisoriamente, segundo os alunos, � muito baixo.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Educa��o informou que j� solicitou a contrata��o de mais servidores para refor�ar o controle de acesso e circula��o de pessoas dentro da escola, para garantir a seguran�a dos alunos. Segundo o texto, representantes da pasta se reuniram na manh� de ontem com professores e a dire��o do Estadual Central para monitorar o acompanhamento dado �s estudantes envolvidas no caso. A SEE destacou que est� � disposi��o dos pais para maiores esclarecimentos.


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