(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Hospital de Lagoa Grande � acusado de usar �gua contaminada com coliformes fecais

Estudo apontou tamb�m irregularidades na �gua de um hospital de Jo�o Pinheiro


postado em 04/12/2018 19:37 / atualizado em 04/12/2018 20:17

(foto: Divulgação/ MPMG)
(foto: Divulga��o/ MPMG)
A Funda��o Nacional de Sa�de (Funasa) constatou a presen�a de coliformes fecais na �gua utilizada pelo Hospital Municipal de Lagoa Grande, na Regi�o Noroeste de Minas Gerais. A per�cia fez parte da Fiscaliza��o Preventiva Integrada (FPI), realizada, na regi�o, entre os dias 25 e 30 de novembro. Tamb�m foram encontradas irregularidade na cidade de Jo�o Pinheiro.

De acordo com o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG), a presen�a de coliformes fecais indica que a �gua estava contaminada por bact�rias e v�rus que podem causar doen�as como febre tifoide, gastroenterite viral e bacteriana e hepatite A. 

A suspeita � que a cl�nica utilize �gua retirada de um po�o tubular, mesmo existindo rede de distribui��o de �gua nas imedia��es.

“O resultado da an�lise feita pela equipe da Funasa preocupou-nos, porque a presen�a de coliformes fecais sinaliza um risco potencial para a sa�de das pessoas expostas a essa �gua”, afirma o promotor de Justi�a Daniel Piovanelli, um dos coordenadores da FPI Minas. “A situa��o tamb�m chama a aten��o, diante da evid�ncia de que o hospital poderia utilizar �gua pot�vel fornecida pela Copasa, mas prefere utilizar �gua retirada de um po�o tubular”.

A equipe da Funasa coletou amostras em locais considerados pontos cr�ticos, como hospitais, escolas, creches e nos pontos de sa�da da �gua nas respectivas esta��es de tratamento. O resultado da an�lise ser� encaminhado � Promotoria de Justi�a da Comarca de Presidente Oleg�rio, �rg�o competente para investigar o caso. 

O Estado de Minas n�o conseguiu contato com a administra��o municipal de Lagoa Grande. 

Jo�o Pinheiro

A Funasa tamb�m apontou irregularidades no munic�pio mineiro de Jo�o Pinheiro. Conforme as an�lises, a �gua do Hospital Municipal Ant�nio Carneiro Valadares apresentou uma cor diferente da padr�o.

"Cor aparente est� relacionada com a presen�a de subst�ncias dissolvidas na �gua, resultando no grau de colora��o da mesma. J� turbidez � a caracter�stica que comprova a presen�a de part�culas em suspens�o, resultando em um aspecto turvo", explica a t�cnica em Qu�mica da Funasa, Cleusa Batista Gomes, respons�vel pela an�lise das amostras durante a FPI.

O Estado de Minas entrou em contato com o Hospital, que n�o se pronunciou sobre o caso. 

*Estagi�rio sob supervis�o da editora Liliane Corr�a


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)