
De acordo com o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG), a presen�a de coliformes fecais indica que a �gua estava contaminada por bact�rias e v�rus que podem causar doen�as como febre tifoide, gastroenterite viral e bacteriana e hepatite A.
A suspeita � que a cl�nica utilize �gua retirada de um po�o tubular, mesmo existindo rede de distribui��o de �gua nas imedia��es.
“O resultado da an�lise feita pela equipe da Funasa preocupou-nos, porque a presen�a de coliformes fecais sinaliza um risco potencial para a sa�de das pessoas expostas a essa �gua”, afirma o promotor de Justi�a Daniel Piovanelli, um dos coordenadores da FPI Minas. “A situa��o tamb�m chama a aten��o, diante da evid�ncia de que o hospital poderia utilizar �gua pot�vel fornecida pela Copasa, mas prefere utilizar �gua retirada de um po�o tubular”.
A equipe da Funasa coletou amostras em locais considerados pontos cr�ticos, como hospitais, escolas, creches e nos pontos de sa�da da �gua nas respectivas esta��es de tratamento. O resultado da an�lise ser� encaminhado � Promotoria de Justi�a da Comarca de Presidente Oleg�rio, �rg�o competente para investigar o caso.
O Estado de Minas n�o conseguiu contato com a administra��o municipal de Lagoa Grande.
Jo�o Pinheiro
A Funasa tamb�m apontou irregularidades no munic�pio mineiro de Jo�o Pinheiro. Conforme as an�lises, a �gua do Hospital Municipal Ant�nio Carneiro Valadares apresentou uma cor diferente da padr�o.
"Cor aparente est� relacionada com a presen�a de subst�ncias dissolvidas na �gua, resultando no grau de colora��o da mesma. J� turbidez � a caracter�stica que comprova a presen�a de part�culas em suspens�o, resultando em um aspecto turvo", explica a t�cnica em Qu�mica da Funasa, Cleusa Batista Gomes, respons�vel pela an�lise das amostras durante a FPI.
O Estado de Minas entrou em contato com o Hospital, que n�o se pronunciou sobre o caso.
*Estagi�rio sob supervis�o da editora Liliane Corr�a
*Estagi�rio sob supervis�o da editora Liliane Corr�a