
Segundo o Sindicato dos M�dicos de Minas Gerais (Sinmed-MG), a paralisa��o, planejada em Assembleia Geral Extraordin�ria no dia 8 de janeiro, se entende por 24 horas, das 7h desta quarta-feira at� �s 7h da quinta-feira. Embora
os m�dicos municipais n�o estejam trabalhando, ao menos 30 do programa Mais M�dicos, ligado ao governo federal, est�o exercendo suas atividades. Na ocasi�o, apenas os servidores municipais est�o com os vencimentos atrasados.
A categoria reivindica o pagamento do restante do sal�rio de novembro de 2018. Uma primeira parcela j� teria sido depositada pela administra��o municipal. Al�m disso, os m�dicos est�o sem receber os vencimentos de dezembro e o 13º sal�rio. O sindicato ainda pede mais transpar�ncia nas a��es dos gestores municipais em rela��o �s medidas de conten��o de despesas com a sa�de.
Uma reuni�o entre o sindicato e a prefeitura est� marcada para 25 de janeiro, mas, caso as demandas dos servidores n�o sejam atendidas, � poss�vel que haja uma nova paralisa��o no dia 30 do mesmo m�s. Ainda n�o se sabe quantas pessoas foram prejudicadas com a paralisa��o desta quarta-feira. Um balan�o deve ser publicado no site do Sinmed-MG nesta quinta-feira.
Em nota publicada no site da administra��o, a Prefeitura de Sete Lagoas informou que, apesar da paralisa��o, nenhuma unidade de sa�de est� sem atendimento m�dico na cidade. Segundo a prefeitura, “os profissionais que atuam nas Unidades B�sicas de Sa�de (UBS) est�o recebendo as demandas do dia e, como mecanismo de paralisa��o, n�o atendem pacientes que foram agendados anteriormente”.
Na nota publicada, a administra��o municipal afirmou “respeitar e reconhecer o direito de paralisa��o democr�tica de direito”. Quanto aos atrasos, ressaltou que eles s�o derivados dos “recorrentes atrasos de repasses do Governo do Estado de Minas Gerais”.
Segundo a prefeitura, atualmente o governo estadual deve para Sete Lagoas cerca de R$119 milh�es, sendo R$ 78 milh�es destinados � Sa�de. Esse repasse n�o estaria sendo feito desde meados de 2016, quando a administra��o municipal passou a bancar os custos na �rea.
No final de novembro de 2018, o prefeito de Sete Lagoas, Leone Maciel Fonseca (MDB), decretou calamidade financeira e, desde ent�o, o munic�pio vem destinando seus recursos apenas a gastos obrigat�rios. No entanto, garantiu que novos repasses aos m�dicos da cidade ser�o feitos nos pr�ximos dias.
No dia 19 de dezembro do ano passado, Leone Maciel e seu vice, Du�lo de Castro (PMN), tiveram seus mandatos cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE/MG). A cassa��o foi motivada por a��o que acusa os dois de abuso do poder econ�mico nas elei��es de 2016.
* Estagi�rio sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie