
O presidente da Vale, Fabio Schvartsman, afirmou que � preciso "ir al�m e acima" na implementa��o de a��es de seguran�a para a opera��o de barragens de minas. "Vamos criar um colch�o de seguran�a bastante superior ao que a gente tem hoje para garantir que nunca mais aconte�a um neg�cio desse", afirmou o executivo, em entrevista � Globonews, ao comentar as a��es que a Vale estava adotando ap�s o rompimento da barragem do C�rrego do Feij�o, em Brumadinho, Minas Gerais.
"N�o sei se � do conhecimento de voc�s, mas eu me juntei � Vale um ano e meio atr�s. Ou seja, um ano e meio depois do acidente da Samarco (empresa de propriedade da Vale respons�vel pela trag�dia de Mariana, que matou 19 pessoas e contaminou o Rio Doce em 2015)", disse Schvartsman, que seguiu: "Existia uma s�rie de a��es (de seguran�a) em andamento, que foram n�o de inven��o da Vale, foram feitas por especialistas internacionais de renome, e n�s seguimos � risca tudo, porque essa foi a orienta��o dos t�cnicos e eu n�o sou t�cnico de minera��o", afirmou.
"Ent�o, segui a orienta��o dos t�cnicos e esse neg�cio deu no que deu. Quer dizer, n�o funcionou. 100% dentro de todas as normas e n�o houve solu��o. Qual � a solu��o ent�o? Me parece que s� tem uma. N�s temos de ir al�m de toda e qualquer norma internacional. Al�m e acima. Vamos criar um colch�o de seguran�a bastante superior ao que a gente tem hoje para garantir que nunca mais aconte�a um neg�cio desse."
Schvartsman j� havia declarado que o acidente em Brumadinho seria maior do que o de Mariana em n�mero de mortos, mas menor no quesito de danos ao meio ambiente. At� as 18h15 deste domingo, 27, mais de 280 pessoas continuavam desaparecidas -- 37 mortes estavam confirmadas. "A Vale est� colocando tudo o que ela tem � disposi��o, recursos materiais sem limite. N�s temos 40 psic�logos, 60 assistentes sociais atendendo todas as fam�lias", declarou.