
Na �ltima sexta-feira, dia do estouro, a hidrel�trica tamb�m suspendeu suas ativades como medida de cautela.

O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Luiz Barata, informou que a sa�da de opera��o da hidrel�trica n�o prejudica o sistema, apesar dos sucessivos recordes de carga de energia el�trica registrados nas �ltimas semanas. "� apenas uma medida de cautela, para proteger as turbinas, mas a sa�da dela n�o traz problemas ao sistema, � pequena", disse em entrevista pela manh�.
Abastecimento de energia
Segundo o executivo, apesar da pot�ncia da usina ser de 82 megawatts (MW), ela estava gerando apenas 30 MW, o que ser� compensado facilmente por outra fonte de energia. Barata informou que desde o acidente na sexta-feira, 25, o ONS vem participando da sala de crise instalada pelo governo para administrar a trag�dia de Brumadinho, e que at� o momento, do ponto de vista do abastecimento de energia, n�o h� riscos.
"A lama estava prevista para chegar � hidrel�trica nos pr�ximos dias, estamos monitorando para ver se chegar� suja ou limpa", disse Barata, que afasta por enquanto o risco de uma eventual polui��o tamb�m no Rio S�o Francisco, j� que o Rio Paraopeba, que passa por Brumadinho, des�gua nele. "A previs�o � de que n�o chegue (no S�o Francisco), mas estamos na sala de crise monitorando isso, acompanhando o fluxo dos rejeitos", explicou Barata.
Tr�s Marias
Al�m de Rio Baixo, h� ind�cios de que os rejeitos podem ainda chegar � hidrel�trica de Tr�s Marias, no Rio S�o Francisco. De acordo com dados do Servi�o Geol�gico do Brasil (CPRM), a chegada da onda poder� acontecer entre 2 e 6 de fevereiro. No entanto, o ministro do Desenvolvimento Regional do Brasil, Gustavo Henrique Canuto, explicou que ainda n�o � poss�vel apontar se a lama realmente chegar� ao local.
At� o momento, o rompimento da barragem j� contabiliza 60 mortos e cerca de 291 desaparecidos.
*Estagi�rio sob supervis�o do editor Benny Cohen