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Estado de Minas GERAL

Hidrel�trica Retiro Baixo ser� desligada novamente por cautela

De acordo com o cons�rcio que administra a hidrel�trica, trata-se de uma pedida de precau��o. A previs�o � de que os rejeitos de Brumadinho cheguem ao reservat�rio entre os dias 1 e 5 de fevereiro


postado em 28/01/2019 10:57 / atualizado em 28/01/2019 14:42

(foto: Divulgação/ Retiro Baixo Energético S.A.)
(foto: Divulga��o/ Retiro Baixo Energ�tico S.A.)
O funcionamento da hidrel�trica de Retiro Baixo,  localizado no Rio Paraopeba, entre os munic�pios de Curvelo e Pomp�u, na Regi�o Central de Minas Gerais, ser� interrompido na tarde desta segunda-feira (28). De acordo com a Retiro Baixo Energ�tica, cons�rcio respons�vel pela hidrel�trica, trata-se de uma medida de precau��o, j� que os rejeitos da barragem I da Mina C�rrego do Feij�o, em Brumadinho, est�o previstos para chegar ao local nos pr�ximos dias. A hidrel�trica est� situada a, aproximadamente, 230 quil�metros do local onde se deu o rompimento. 

Na �ltima sexta-feira, dia do estouro, a hidrel�trica tamb�m suspendeu suas ativades como medida de cautela. 

Conforme divulgado pela Ag�ncia Nacional de �guas (ANA), a onda de lama oriunda do rompimento de tr�s barragens da mina deve chegar ao reservat�rio da hidrel�trica de Retiro Baixo entre 1º e 5 de fevereiro. O avan�o dos rejeitos ocorre com velocidade abaixo de 1km/h.

Ver galeria . 31 Fotos Buscas por vítimas de rompimento de barragem em Brumadinho entraram no quarto dia nesta segunda-feira. Israelenses começaram a trabalhar hoje. Primeiros corpos foram sepultados na cidadeRenan Damasceno/EM/D.A. Press
Buscas por v�timas de rompimento de barragem em Brumadinho entraram no quarto dia nesta segunda-feira. Israelenses come�aram a trabalhar hoje. Primeiros corpos foram sepultados na cidade (foto: Renan Damasceno/EM/D.A. Press )


O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Luiz Barata, informou que a sa�da de opera��o da hidrel�trica n�o prejudica o sistema, apesar dos sucessivos recordes de carga de energia el�trica registrados nas �ltimas semanas. "� apenas uma medida de cautela, para proteger as turbinas, mas a sa�da dela n�o traz problemas ao sistema, � pequena", disse em entrevista pela manh�.

Abastecimento de energia

Segundo o executivo, apesar da pot�ncia da usina ser de 82 megawatts (MW), ela estava gerando apenas 30 MW, o que ser� compensado facilmente por outra fonte de energia. Barata informou que desde o acidente na sexta-feira, 25, o ONS vem participando da sala de crise instalada pelo governo para administrar a trag�dia de Brumadinho, e que at� o momento, do ponto de vista do abastecimento de energia, n�o h� riscos. 

"A lama estava prevista para chegar � hidrel�trica nos pr�ximos dias, estamos monitorando para ver se chegar� suja ou limpa", disse Barata, que afasta por enquanto o risco de uma eventual polui��o tamb�m no Rio S�o Francisco, j� que o Rio Paraopeba, que passa por Brumadinho, des�gua nele. "A previs�o � de que n�o chegue (no S�o Francisco), mas estamos na sala de crise monitorando isso, acompanhando o fluxo dos rejeitos", explicou Barata.

Tr�s Marias

Al�m de Rio Baixo, h� ind�cios de que os rejeitos podem ainda chegar � hidrel�trica de Tr�s Marias, no Rio S�o Francisco. De acordo com dados do Servi�o Geol�gico do Brasil (CPRM), a chegada da onda poder� acontecer entre 2 e 6 de fevereiro. No entanto, o ministro do Desenvolvimento Regional do Brasil, Gustavo Henrique Canuto, explicou que ainda n�o � poss�vel apontar se a lama realmente chegar� ao local. 

At� o momento, o rompimento da barragem j� contabiliza 60 mortos e cerca de 291 desaparecidos.

*Estagi�rio sob supervis�o do editor Benny Cohen 


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