(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas GERAL

Gabinete de crise sobre Brumadinho estuda afastamento da diretoria da Vale, diz Mour�o

General defendeu uma puni��o rigorosa para os culpados, inclusive criminalmente


postado em 28/01/2019 13:27 / atualizado em 28/01/2019 14:42

(foto: / AFP / Mauro Pimentel )
(foto: / AFP / Mauro Pimentel )

O presidente em exerc�cio general Hamilton Mour�o afirmou nesta segunda-feira, 28, que o gabinete de crise do governo est� estudando a possibilidade de a diretoria da mineradora Vale ser afastada de suas fun��es durante as investiga��es sobre o desastre que aconteceu na semana passada em Brumadinho, regi�o metropolitana de Belo Horizonte.

"Essa quest�o da diretoria da Vale est� sendo estudada pelo grupo de crise. Vamos aguardar quais s�o as linhas de atua��o que eles est�o levantando", disse a jornalistas ao deixar o Pal�cio do Planalto. Mour�o, no entanto, admitiu n�o saber se o grupo pode fazer tal recomenda��o. "Tenho que estudar, n�o tenho certeza", afirmou.

O gabinete de crise se reuniu na manh� desta segunda. Participaram da reuni�o os ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, da Secretaria-Geral da Presid�ncia, Gustavo Bebianno, da Secretaria de Governo, general Santos Cruz, de Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, de Minas e Energia, Almirante Bento, e de Defesa, Fernando Azevedo.

O general defendeu uma puni��o rigorosa para os culpados, inclusive criminalmente. "Primeiro a puni��o que d�i no bolso, que j� est� sendo aplicada; e segundo, se houve imper�cia, imprud�ncia ou neglig�ncia por parte de algu�m dentro da empresa, essa pessoa tem que responder criminalmente. Afinal de contas, quantas vidas foram perdidas nisso da�?", disse.

Mour�o destacou tamb�m que a primeira parte da a��o j� est� sendo feita agora com o rescaldo da �rea, o socorro �s v�timas e o resgate de corpos. "Infelizmente, a cada dia que passa � menos prov�vel que a gente encontre algu�m com vida, mas n�o podemos perder as esperan�as", disse.

Questionado sobre se, ap�s o desastre, o governo poderia fazer uma defesa mais enf�tica do meio ambiente, levando o tema para o centro das decis�es, Mour�o afirmou que o presidente Jair Bolsonaro j� sinalizou tal posi��o no F�rum Mundial Econ�mico, em Davos, na Su��a, por conta da discuss�o sobre a perman�ncia do Brasil no Acordo de Paris.

"Eu tamb�m j� disse que n�s n�o podemos nos furtar, que essa � uma quest�o moderna. Aumentou demais o n�mero de pessoas na terra, a explora��o econ�mica de modo que a gente possa alimentar essas pessoas todas � enorme a gente tem que, de todas as formas preservar, porque � o nosso planeta n�, se n�o vamos ter que viver em Marte", disse.

Mour�o voltou a defender que as buscas por sobreviventes ou por corpos de v�timas devem ser feitas por grupos especializados, como o Corpo de Bombeiros e as for�as de Israel. Ele tamb�m afirmou que a trag�dia n�o dever� ser tratada na reuni�o do conselho de ministros marcada para esta ter�a. "Vamos aguardar o retorno do presidente que voltar� zerado, pronto para correr, nadar e fazer tudo o que tem direito", disse.

Mour�o assumiu a presid�ncia da Rep�blica interinamente nesta manh� porque o presidente Jair Bolsonaro passa por uma cirurgia em S�o Paulo para a retirada da bolsa de colostomia. Segundo Mour�o, a previs�o � que a cirurgia acabe por volta das 13h.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)