
Com 10 quil�metros de extens�o, o trecho 1 considera o entorno da barragem. Neste local, ser�o constru�dos diques, com o objetivo de buscar reter os rejeitos grossos e pesados, possibilitando a reabilita��o da �rea. O trecho 2, no Rio Paraopeba, entre Brumadinho e a cidade de Juatuba, tem aproximadamente 30 quil�metros. � a regi�o onde est� concentrado o material fino (silte e argila), que ser� dragado e acondicionado para destina��o adequada.
De acordo com a mineradora, o trecho 3, entre Juatuba e a Usina de Retiro Baixo, � o de maior extens�o, com 170 quil�metros. Esse trecho tem o potencial de receber os sedimentos ultrafinos e, segundo os t�cnicos, ser�o feitas diferentes a��es conforme as caracter�sticas do curso d'�gua e o do material presente no rio.
Os t�cnicos v�o instalar hoje barreiras de reten��o ao longo desse trecho do Rio Paraopeba. A t�cnica utiliza uma membrana no leito do rio, que tem como objetivo buscar reter os sedimentos. Existe a possibilidade de usar floculante, produto qu�mico usado para aglutinar os finos e, assim, facilitar a retirada do material do rio, mas a a��o depende da aprova��o dos �rg�os ambientais.
O sistema de capta��o de �gua de Par� de Minas, no Rio Paraopeba, ser� protegido por tr�s barreiras de reten��o. S�o 115 quil�metros de dist�ncia entre a capta��o do munic�pio e a Barragem 1, que se rompeu.
Monitoramento
Ao longo do Rio Paraopeba at� a foz do Rio S�o Francisco foram instalados 45 pontos de monitoramento, com coletas di�rias de �gua e de sedimentos para an�lises qu�micas. Em outros quatro pontos, � feita an�lise de turbidez a cada hora.
O rejeito que vazou da Barragem 1 est� concentrado no c�rrego Feij�o e Carv�o e na sua conflu�ncia com o Paraopeba.