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Estado de Minas

Israelenses fazem compras no Shopping Cidade

Em momento de descanso, antes de voarem para Israel, os soldados passaram rapidamente pelo centro de Belo Horizonte chamando aten��o de clientes e lojistas


postado em 31/01/2019 14:19 / atualizado em 31/01/2019 14:44

A tenente Amit Levi e o avô Adolpho Tuchman (foto: Márcia Maria Cruz/EM/D.A PRESS)
A tenente Amit Levi e o av� Adolpho Tuchman (foto: M�rcia Maria Cruz/EM/D.A PRESS)
Os israelenses, que vieram para auxiliar no resgate de sobreviventes e localiza��o de v�timas do rompimento da barragem da Mina do C�rrego do Feij�o, em Brumadinho, fizeram compras, na manh� desta quinta-feira (31), em BH, antes de retornarem � Israel.

Alguns deles estiveram no Shopping Cidade e no Mercado Central, no Centro em Belo Horizonte. O grupo chamava aten��o por onde passava. Com blusa preta, cal�a c�qui e botas, os soldados interagiram com os vendedores, que se empenharam em atend�-los bem, em retribui��o � atua��o em Brumadinho. "Depois que eles chegaram, conseguiram encontrar mais corpos. Eles vieram com sondas para ajudar na localiza��o", afirmou a funcion�ria do McDonald's  Isabella Fid�lis, que atendeu um soldado israelense. Ela viu como positiva o apoio do ex�rcito israelense, embora a efetividade da participa��o da tropa tenha sido questionada.
 
Em uma loja de decora��o, compraram uma caneca Harry Potter da Casa Grifin�ria e um unic�rnio de pel�cia com o escrito "believe", que, em ingl�s, quer dizer "acredite".

Os israelenses passaram, rapidamente, pelo Mercado Central(foto: Edésio Costa/EM/D.A PRESS)
Os israelenses passaram, rapidamente, pelo Mercado Central (foto: Ed�sio Costa/EM/D.A PRESS)
Com dupla nacionalidade  a tenente Amit Levi, de 21 anos, almo�ou com os av�s, que vieram do Rio de Janeiro para encontr�-la. “Minha neta adora o Brasil. Ela � tenente com curso de salvamento, fala portugu�s e tem apenas 21 anos", disse Adolpho Tuchman sobre a neta.  A fam�lia n�o esperava que a foto, em que a tenente aparece de uniforme com as bandeiras do Brasil e Israel, teria tanta repercuss�o.

O representante do Minist�rio de Rela��es Exteriores de Israel, o embaixador Raphael Singer, elogiou a atua��o dos bombeiros de Minas. Ele refor�ou que a tropa atuou em conjunto com os brasileiros e que colocaram � disposi��o n�o s� a tecnologia, mas a maneira como prop�em a interven��o em locais de cat�strofes. “Usamos capacidades especiais em termos de resgates  em situa��o de guerra, terrorismo, depois experi�ncia aplicadas para terremotos, tsunami. Tudo isso gerou tradi��o de Israel de prestar esse tipo de  experi�ncia para outros pa�ses, pa�ses amigos”, afirmou.


Israelenses chamaram atenção de clientes nas lojas onde foram(foto: Edésio Costa/EM/D.A PRESS)
Israelenses chamaram aten��o de clientes nas lojas onde foram (foto: Ed�sio Costa/EM/D.A PRESS)
Israelenses estiveram no Shopping Cidade(foto: Márcia Maria Cruz/EM/DA PRESS)
Israelenses estiveram no Shopping Cidade (foto: M�rcia Maria Cruz/EM/DA PRESS)
O embaixador afirmou que entende que a tropa tinha consci�ncia de que se tratava de situa��es distintas, mas refor�ou que os desastres s�o sempre diferentes, portanto, desafio que requer planejamento.  “Estava  no avi�o, nas 14 horas de voo, tomando p� da situa��o. O que podemos fazer? Como vamos aplicar? Pensando solu��es criativas. Obviamente sem saber a situa��o de verdade. Quando chegamos foi uma bomba assim. Foi uma mega boom”, afirmou.
 
Ressaltou como a tecnologia trazida contribuiu para ajudar na localiza��o de sobreviventes que estavam na lista de desaparecidos. “Estava l�, quando descobriram telefone de uma v�tima, mas obviamente, pouco antes do desastre. Havia sido registrado como desaparecido. Mas ele estava vivo. Isso ajudou para tirar da lista de desaparecidos.”


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