
Nesta quinta-feira o prefeito fez um apelo para que as autoridades liberam as duas estradas: uma que liga Brumadinho a Piedade do Paraopeba e outra que d� acesso ao C�rrego do Feij�o. "Essas pessoas est�o praticamente ilhadas. Est�o sem condi��es de comprar coisas na cidade, sem m�dico e, se n�o houver libera��o at� o fim da semana, n�o haver� como ter aulas tamb�m porque os alunos n�o ter�o como chegar �s escolas", disse. O prefeito afirmou que, se a situa��o n�o for solucionada, a Faculdade Asa tamb�m precisar� adiar o retorno das atividades.
O prefeito tamb�m falou da situa��o de dificuldade financeira do munic�pio. Segundo Nen�m dava se a vale n�o continuar pagando os impostos como prometeu Brumadinho pode ficar sem ter como executar servi�os b�sicos.
O prefeito pediu que parte das multas aplicadas pelo governo do estado e pelo Ibama � Vale seja revertida para o munic�pio Brumadinho. Cada um deles aplicou R$ 100 milh�es de penalidade por causa da trag�dia. O pr�prio munic�pio tamb�m aplicou multa de R$ 100 milh�es e mais R$750 mil como indeniza��o pelo desastre que ocorreu no munic�pio.
De acordo com o prefeito, cerca de 40% da arrecada��o de Brumadinho vem da compensa��o financeira pela explora��o do min�rio. A estimativa � que este valor seja de cerca de R$ 5,5 milh�es por m�s.
Pessoas vivas Apesar de os bombeiros falarem em chances m�nimas, o prefeito Nen�m da Asa disse nesta quinta-feira acreditar que v�timas do rompimento da barragem ainda possam ser encontradas com vida. " Nestes 7 km de extens�o da barragem at� a lama cair no Paraopeba pode ter gente que foi jogada para as margens. Acredito que ainda tenha gente com vida", disse. O prefeito ressaltou que a prioridade no momento s�o esses resgates.
Nen�m da Asa voltou dizer que a fale falhou com a barragem. O prefeito afirmou que a fiscaliza��o � atribui��o federal a licen�a vem do estado, mas que cobrou da Vale a garantia de seguran�a C�rrego do Feij�o, justamente por causa do que ocorreu em Mariana.