
Neste domingo, o centro funcionou at� meio-dia. Durante a tarde, os volunt�rios continuar�o a triagem de alimentos e roupas. O desafio, agora, � a organiza��o do volume de donativos, afirma Douglas Sant’anna, especialista em log�stica de desastres. "Todos os locais est�o abarrotados. N�o temos capacidade de armazenamento. Estamos organizando esse fluxo, pois as doa��es foram muito maiores que a necessidade neste primeiro momento”, afirmou Douglas, que trabalha em Brumadinho cedido pela Prefeitura de Mariana, onde atuou na organiza��o de donativos aos atingidos pela barragem da Samarco, h� tr�s anos.
A triagem exige tempo e esfor�o. Todos os alimentos que chegam tem a data de validade checada. Os sacos de roupas, que ocupam todo o espa�o do teatro, s�o divididos entre masculino e feminino. J� foi solicitado � Vale a lavagem das roupas de beb�s e infantis, para evitar contamina��es. As garrafas e gal�es d’�gua est�o nas duas quadras de esportes.
O centro continua recebendo as doa��es que j� estavam a caminho de Brumadinho. “N�o � que encerramos ou n�o estamos recebemos. Estamos paralisados para a gente contabilizar e entender o impacto social. Temos v�rios perfis de atingidos: aqueles que foram para as casas de familiares, aqueles que est�o nos hot�is e tenho aqueles que foram atingidos indiretamente. E precisamos analisar as demandas de cada um”
Equipes de volunt�rios foram deslocados para v�rias �reas de Brumadinho para entender as necessidades emergenciais. Os donativos chegam ao centro montado na quadra de esportes, no centro da cidade, e s�o repassados �s unidades de pronto atendimento, que tamb�m est�o abastecidos.
“O estado de emerg�ncia dura pelo menos tr�s meses. Se eu tenho 750 cestas b�sicas, s�o todas para distribuir agora? N�o. S�o 250 para agora, 250 para o m�s que vem e 250 para o outro. Ent�o, precisamos organizar, porque as pessoas que doam, volunt�rias, v�m nesse primeiro momento. Desastre � processo e, n�o, evento”, afirma.
MATERIAL EXCEDENTE

O excedente recebido ser� encaminhado pelo Servi�o Volunt�rio de Assist�ncia Social (Servas) �s institui��es sociais do Estado. Ser�o priorizadas �reas de vulnerabilidade s�cio-ambiental.