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Estado de Minas

Equipes deslocam buscas para o Rio Paraopeba por causa da chuva

Equipes se concentram em um local que fica a 8 quil�metros do rompimento da barragem, onde a mancha de lama se junta ao Rio Paraopeba


postado em 04/02/2019 12:10 / atualizado em 04/02/2019 14:10

(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press - 02/02/2019)
(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press - 02/02/2019)


As buscas por v�timas do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, na Grande BH, se concentram no leito do Rio Paraopeba na manh� desta segunda-feira. L� ontem foram encontrados dois corpos por fiscais do Ibama, que avisaram os bombeiros para que fosse feito o resgate.  

De acordo com o porta-voz do Corpo de Bombeiros, tenente Pedro Aihara, a chuva come�ou intensa por volta das 5h30. �s 7h, quando a situa��o foi amenizada, os bombeiros recome�aram as buscas. As equipes precisaram sair da chamada zona quente por causa da precipita��o, que trazia mais riscos e dificuldades de deslocamento aos homens. 



Equipes se concentram em um local que fica a 8 quil�metros do rompimento, onde a mancha de lama se junta ao Rio Paraopeba. Cerca de 450 pessoas trabalham na opera��o.

A reportagem encontrou militares vasculhando a lama no ponto �s margens da estrada que liga Piedade do Paraopeba a Brumadinho, passando pelo Parque da Cachoeira, e que ficou coberta de lama com a passagem da onda de rejeitos. A chuva tamb�m complicou acessos  a C�rrego do Feij�o, inviabilizando a passagem de carros sem tra��o nas quatro rodas. 

Se a chuva atrapalha as buscas de um modo geral, ela facilita a a��o na �rea do rio, j� que os corpos tendem a se deslocar para o leito e boiar. A expectativa dos bombeiros � de que a chuva acabe em cerca de duas horas. Se este cen�rio se confirmar, eles retomam as buscas na �rea quente ainda hoje.

Em um ponto da mesma estrada antes do C�rrego do Feij�o, a reportagem encontrou t�cnicos da empresa Aplysia, contratada pela Vale, que j� atuou na trag�dia de Mariana, retirando �gua do Rio Paraopeba a montante do local onde o rejeito atingiu o curso d'�gua. O objetivo � retirar amostras que ser�o comparadas com a �gua dos trechos Que receberam a onda de rejeitos. A Aplysia trabalha com an�lises biol�gicas e verifica presen�a de contamina��es no leito do manancial que vai at� a repesa de Tr�s Marias e faz parte da bacia hidrogr�fica do Rio S�o Francisco.

Barragem 6


Pedro Aihara voltou a garantir que n�o h� risco de rompimento da barragem 6, que est� sendo monitorada neste momento. Segundo ele, a estrutura da B6, que armazena �gua, foi rebaixada em 2,14 metros. "Mesmo com toda a precipita��o esperada n�o ultrapassa esse n�vel , ela continua est�vel", explicou.




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